tag:blogger.com,1999:blog-8689668875162821592024-02-07T00:59:32.937-08:00Hora da PoliticaPorém, não acreditem em toda exclusividade
Pois a mídia ainda esconde muita verdade.Ela pode acabar com a vida de um cidadão Ou consertar a de um político ladrão.
Plantão ou não
Tire sua própria conclusão!"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-19264906018214300852011-09-10T07:26:00.001-07:002011-09-10T07:26:30.467-07:00meio ambiente, ética e etiqueta<b></b><br />
<i> "“... a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente o
capitalismo, encostamos nos limites da Terra. Ocupamos depredando todo o
planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente
seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que
lhe foi sequestrado<i>“</i>.</i> (Confúcio)<br />
<br />
Estamos diante de uma crise ambiental real. O mundo inteiro se
conscientiza e se mobiliza em defesa da sobrevivência planetária. A
diferença está entre os que pregam a ética e os que pregam a etiqueta
como formas de colaborar com a sobrevida do planeta, entre quem se
dispõe a promover mudanças na organização econômica e social e entre
aqueles que buscam compensar o planeta com “atitudes politicamente
corretas”. O que muda é se assumimos compromissos a partir das nossas
ações humanas no planeta ou se estamos preocupados somente com o status
social que recomenda “dosar” e qualificar nosso consumo como mais
sustentável.<br />
<br />
O fundamento das diferenças acima descritas está alicerçado em
conceitos bem distintos, historicamente construídos pelo ser humano a
partir de suas relações com a natureza e com o mundo: o conceito de
sustentabilidade e o conceito de interdependência. "Sustentável" provém
do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar,
cuidar). Já interdependência “ é um conceito que rege as relações entre
os indivíduos onde um único indivíduo é capaz de, através de seus atos,
causar efeitos positivos e/ou negativos em toda a sociedade. Ao mesmo
tempo, esse mesmo indivíduo, por sua vez, é influenciado pelo todo. Com
isso, é possível dizer que todas as pessoas e coisas que rodeiam a vida
dos seres humanos estão interligadas e afetam a vida de todos de forma
significativa”.(Wikipedia) <br />
<br />
Arriscamos afirmar que o conceito de sustentabilidade nasceu no
Ocidente, enquanto o conceito de interdependência nasceu no mundo
oriental. Que o conceito sustentabilidade está associado à necessidade
de compensar o já destruído; que o conceito interdependência está
associado a um modo de vida e de relação entre os indivíduos e os seres
vivos. Que a tentativa de transformar ética em etiqueta nada mais é do
que apequenar a responsabilidade que o ser humano tem diante do “clamor”
e do sofrimento do planeta.<br />
<br />
A ética diante da vida e do planeta inscreve-se no compromisso com a
vida no seu conjunto, seja ela a própria vida da gente e a vida dos
demais seres vivos. A ética do cuidado, proposta por Boff, está embasada
em quatro princípios fundamentais: o amor universal e incondicional, o
cuidado, a solidariedade universal e a capacidade e a vontade de
perdoar. Estes princípios ensejam mudança de posturas e comportamentos
do ser humano com relação à natureza e o mundo, tornando o mundo mais do
que sustentável: interdependente; onde os seres vivos possam ser
considerados na relação de um para com o outro sem juízos de valor ou de
importância.<br />
<br />
A mudança que devemos fazer implica em re-significar a relação
conosco mesmos, com a natureza e com o mundo. O exercício de reciclar
algo que descartamos é pedagógico, uma vez que nos faz repensar a nossa
existência diante dos demais seres vivos. Como escreveu Leonardo Boff,
ao falar de ethos, palavra que dá origem à ética: “Na casa cada coisa
tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos
para que todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa
individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o planeta Terra
como casa comum. Sejamos, pois, responsáveis pela vida que
compartilhamos juntos. Se não há compromisso com a vida, só há etiqueta."Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-2787577805631560402011-08-17T12:15:00.000-07:002011-08-17T12:16:27.122-07:00Brasil independente, um desafio que continua<div class="subtitulo">
<br />
<br /></div>
<br /> <em>O fato histórico da independência do Brasil (7 de setembro de 1822) é conhecido pelos estudantes brasileiros. Dom Pedro I, às margens do Riacho Ipiranga (São Paulo), proclama a separação do Brasil em relação ao país colonizador: Portugal. Que lições podemos tirar dessa separação, que completa 188 anos?</em>
<br />
<br /> Durante mais de três séculos (1500-1889), as terras brasileiras abasteceram de matérias-primas seu principal colonizador e outros povos e nações da Europa que estiveram por aqui. São produtos tropicais, riquezas do povo brasileiro, retiradas para atender à sociedade europeia no contexto do capitalismo mercantil, ou seja, açúcar, tabaco, algodão, cacau, anil, madeiras. A pergunta que pode ser feita é: o que mudou, em termos econômicos e sociais, na realidade de hoje?
<br />
<br /><strong>Outras independências</strong>
<br />
<br /> O 5º Fórum Urbano Mundial da ONU, realizado no Rio de Janeiro, em 25 de março de 2010, mostrou que o Brasil é o país mais desigual da América Latina. Metade da riqueza brasileira pertence aos 10% mais ricos (50,6%), enquanto os 10% mais pobres levam apenas 0,8% dos recursos do país.
<br />
<br /> Atualmente, existem 192 milhões de pessoas vivendo no Brasil. Destes, 55 milhões são jovens entre 15 e 29 anos, dos quais 31% são considerados miseráveis, com uma renda per capita familiar inferior a meio salário mínimo, e outros 54% com renda entre meio e dois salários mínimos. Onde fica, além da independência política, a independência econômica e social do povo brasileiro?
<br />
<br /> Todos os brasileiros são conclamados a participar em três níveis: planejamento, execução e resultados. O que acontece é que, na maioria das vezes, os trabalhadores são recrutados apenas no que diz respeito à execução. Traduzindo: os trabalhadores são os produtores da riqueza, mas são discriminados nos resultados alcançados. O ponto chave e crucial é a participação no planejamento, pois é ali que são tomadas as decisões fundamentais que encaminham os resultados para as camadas mais ricas da população. Onde, então, fica a questão da cidadania? A participação nos lucros?
<br />
<br /> O historiador brasileiro Capistrano de Abreu (1853-1927) cita dois termos para caracterizar quem somos: ele fala em povo “castrado e sangrado”, ou seja, temos dificuldade em reclamar, em reivindicar e, por consequência, somos sofredores, não participamos da riqueza deste verdadeiro continente, território que abriga esses 192 milhões de brasileiros.
<br />
<br /> A sociedade em geral aceita o discurso das elites que sempre elogiam o povo brasileiro como pacífico, ou seja, nada de reclamar, exigir direitos, defender medidas concretas que beneficiem a todos. Não é, então, uma constatação sem fundamento a afirmação da ONU de que o Brasil é o país mais desigual de toda a América Latina. A própria atividade política é uma das maiores fabricantes de ilusão. Concretamente, uma delas é o mito da igualdade racial. Temos no Brasil cidadãos de primeira e segunda classes, embora a Constituição afirme a igualdade de todos perante a lei.
<br />
<br /><strong>O que se espera?</strong>
<br />
<br /> Aguarda-se uma reação por parte da população que vive uma situação de injustiça ao constatar que não dispõe de uma moradia decente, emprego, atendimento à saúde, escola de boa qualidade para todos. A violência física campeia solta. As camadas mais ricas se protegem com cercas elétricas, alarmes, muitas grades, planos de saúde...
<br />
<br /> Entretanto, como afirma Hélcion Ribeiro em seu livro A identidade do brasileiro (Vozes, 1994), a violência inclui outros nomes concretos: desemprego, má distribuição de renda, proliferação dos grandes latifúndios, expulsão do homem do campo, destruição do meio ambiente, falta de saúde do povo, presença de menores carentes e abandonados.
<br />
<br /> No momento, somos a oitava economia do mundo, à frente do Canadá e da Rússia. O que esta classificação representa concretamente? Precisamos de mais utopia ao lembrar a nossa independência. O que parece inalcançável hoje serve como ânimo para que não deixemos de caminhar, de exigir nossos direitos em direção a uma nação mais igualitária, já que a realidade está em permanente mudança. Assim, a nossa independência é um processo que continua atual dentro da nossa história.
<br /> <b>Osvaldo Biz,</b>
<br />jornalista e professor, autor do livro Participação Política,
<br />distribuído pelo Mundo Jovem. Porto Alegre, RS.
<br />Endereço eletrônico: <a href="mailto:obiz@cpovo.net" class="interno">obiz@cpovo.net</a>"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-17423054385448528442011-07-04T15:11:00.000-07:002011-07-04T15:12:12.415-07:00"Consumo: a lógica que rege a sociedade"Ao pensarmos em consumo, lembramonos do ato de comprar, de despender dinheiro para algo. Mas consumir vai muito além das compras. Estas representam apenas uma etapa do processo que engloba a decisão do que consumir, as razões, o modo e origem do produto ou serviço. Só após essa primeira etapa tem-se a compra e, ainda, o uso. No caso de bens perecíveis, também envolve o descarte.<br /><br /> Como podemos perceber, consumir não é um ato simplista, que se encerra em comprar algo. O consumo faz parte da sociedade contemporânea e se apresenta de maneira tal que nem sempre percebemos quando o fazemos. Ao estarmos numa sala de aula, por exemplo, consumimos a eletricidade que move os aparelhos elétricos, as cadeiras em que sentamos, a lousa que o professor usa etc. A diversidade de consumo nos acompanha da hora que acordamos ao momento em que dormimos.<br /><br /><u><strong>Marcas do capitalismo</strong></u><br /><br /> Existe uma lógica que rege a sociedade pautada no consumismo. E poucas pessoas refletem sobre os impulsos que conduzem suas atividades. À medida que a economia passa a girar em torno da acumulação do capital e o trabalho passa a ser dirigido para a produção de mercadorias, a sociedade caminha por valores que a induzem ao consumo de produtos, produzidos no intuito de manter o ciclo de reprodução do capital.<br /><br /> A acumulação do capital só se processa a partir da venda da mercadoria, que a transforma em um capital maior do que foi investido na sua produção. Esse ciclo só é possível se houver consumidores que garantam o consumo do que foi produzido. Por isso, numa análise um pouco mais aprofundada, chegaremos à ideologia do sistema produtivo em vigor que será disseminada pelos capitalistas: a ideologia do consumo. Ela é a base de sustentação do lucro das vendas. Quanto mais se consome, mais rápido e em maior quantidade o capital gira e é produzido.<br /><br /> Nesse aspecto, interessa ao capital que um produto seja consumido o mais rápido possível, para que seja substituído por outro com a mesma peculiaridade. É a obsolescência programada. Na fase atual do capitalismo, não interessa a produção de bens duráveis, pois freiam a rápida substituição, tornando o ciclo do capital mais lento e longo. Os avanços tecnológicos, então, tornam-se os principais aliados do processo produtivo, fornecendo-lhe inovações que permitem a constante produção de bens inovadores. É preciso considerar que, sob os moldes pelos quais se processam o referido sistema, há implicação sobre nós, a sociedade e a natureza.<br /><br /><u><strong>O papel de cada um</strong></u><br /><br /> O nosso comportamento e os nossos valores são direcionados por uma lógica maior, na qual estamos inseridos. Constantemente somos induzidos através das propagandas em massa a adquirir os produtos disponíveis no mercado para atender a necessidades criadas para tal. E, ao mesmo tempo, somos convencidos da obsolescência dos produtos que possuímos. O necessário é algo efêmero e que está sendo constantemente reinventado. Além disso, tudo tem um dono, tudo tem um valor. Subsistir não nos basta. É preciso ser dono para também valer. Somos impelidos a ser individuais e o outro se torna indiferente para nós - a menos que nos valha para algo.<br /><br /> Os impactos sobre a natureza são irremissíveis, afinal, é ela que nos fornece as matérias-primas de que necessitamos para produzir as mercadorias que consumimos. E o caótico quadro ambiental que vivenciamos reside no fato da desproporcionalidade da disposição dos recursos em relação à sua exploração. Retiramos do ambiente as matérias que produzem os bens para a nossa insaciável sede de consumo, múltiplas vezes mais do que ele é capaz de repor, deixando a natureza sempre com um déficit.<br /><br /> Já que não podemos fugir do consumo, reflitamos sobre a lógica que nos mantém consumidores e sobre as posturas que podemos adotar frente ao sistema que nos move. Compreender os reflexos e os impactos desse consumo diz respeito a um consumidor consciente. É preciso pensar nas possibilidades de adotar uma atitude de consciência frente aos nossos atos, visando a minimizar os efeitos nocivos na natureza que se revertem em males ao próprio ser humano. Convido, também, a repensar os nossos valores enquanto humanos, dotados de sentimentos e emoções que não podem ser contabilizados."Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-33240519232184494102011-05-28T13:34:00.001-07:002011-05-28T13:34:33.378-07:00Uma visão nos resíduos sólidos urbanos<p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Há muitos anos se ouve o discurso de que o problema de resíduos sólidos e o crescimento populacional ocorreu de forma espantosa e desordenada, culminando em maior consumo e por conseqüência em maior volume de resíduos. O consumismo aliado aos produtos descartáveis aumentou sobremaneira o volume diário de lixo.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Fazendo um acompanhamento aos catadores e caminhões de coleta de resíduos, verifica-se que o lixo produzido pela classe mais abastada, contem grandes quantidades de resíduos orgânicos e industriais. Já o lixo produzido pela classe menos favorecida possui pequena quantidade de resíduos orgânicos e inexpressiva quantidade de resíduos industriais.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Observa-se ainda, que parte dos resíduos depositados pela classe mais abastada serve de alimento e fonte de renda para a classe menos favorecida, uma vez que o lixo produzido não é lixo e sim fruto de um consumo inconsciente.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Conclui-se que não é o crescimento populacional não é o real fator da degradação ambiental, uma vez que famílias mais abastadas e com alto grau de instrução possuem menos filhos. Entretanto, produzem numero bem maior de lixo que uma família pobre e com baixo grau de instrução.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Num país com dimensões continentais e diversidades culturais, econômicas e sociais como é o Brasil, precisamos intensificar os estudos de forma mais específicos para a problemática relacionada ao manejo dos resíduos sólidos, e assim os nossos governantes dêem maior atenção aos projetos voltados para o gerenciamento de seus resíduos sólidos, proporcionando maior segurança às ingerências, extrapolações e tomadas de decisão relativas às políticas públicas para o setor.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">A situação da gestão de resíduos sólidos ainda é problemática, já que o tratamento na área urbana, Constituindo-se em um problema mais grave da disposição dos resíduos, porque apenas 28% do lixo produzido recebe algum tipo de destinação adequada. Daí surge às proliferações de lixões, que atingem populações mais carentes, muito embora algumas delas utilizam-se como a única fonte de renda.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif"> </span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">A esperança é que tal situação venha a ser melhorada com a PNRS, que estabelece diretrizes e normas para o gerenciamento dos resíduos sólidos. Destaque-se ainda, a criação do Fundo Nacional de Resíduos Sólidos, que terá suas receitas constituídas por dotação consignada na Lei orçamentária anual, tendo como objetivos de viabilizar a cooperação técnica e financeira entre as unidades da federação.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">O gerenciamento dos resíduos sólidos, em síntese, deve ter envolvimento integrado por diferentes órgãos da administração pública e da sociedade civil com o propósito de realizar a limpeza urbana, a coleta, o tratamento e a disposição final do lixo, e assim elevando a qualidade da vida da população e promovendo a limpeza da cidade, levando em consideração as características das fontes de produção, o volume e os tipos de resíduos, para depois ser dado o tratamento diferenciado para a disposição final técnica e ambiental correta, considerando as características sociais, culturais, econômicas dos cidadãos.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Na verdade é que necessitamos urgentemente de por em prática uma nova postura para amenizar a situação atual do lixo no Brasil. Acredito que cada um deva fazer sua parte, por menor que possa parecer, cuidando do seu próprio lixo, utilizando atitudes simples, como por exemplos no seu ambiente de trabalho, separando seu copo ao beber água ou cafezinho (para usar durante todo o expediente e não vários por dia!), usar os dois lados da folha para riscar antes de jogá-la no cesto. Nos domicílios, separar (ao menos) o lixo seco do orgânico e dispensá-los em locais adequados de coletas, já faz a diferença. </span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:10pt"><span style="line-height:150%">No setor das políticas públicas existe a necessidade na implantação de programas que busque a </span><span style="line-height:150%">conscientizando da população sobre a importância do meio ambiente, principalmente aqueles</span><span style="line-height:150%"> sem a consciência individual. </span><span style="line-height:150%">Não desprezando deste contexto os aspectos sociais, mesmo que os resultados sejam alcançados em menor proporção. O importante é que o controle do impacto ambiental seja considerado como um processo permanente no qual os indivíduos e que a comunidade tenham consciência do seu meio ambiente saudável.</span></span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif"><b>Para Wender</b>, "não há soluções perfeitas, pois sempre se está agindo depois do estrago feito, mas deve-se seguir o princípio de que cada caso requer uma solução específica e que o aspecto social deve ser considerado". Para ele, deve-se sempre tentar o maior ganho ambiental com o menor custo possível.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Portanto, quando se implanta projetos para a conscientização dos cidadãos, os quais tornam-se mais exigentes a cada dia, buscando produtos que agridam menos o meio ambiente. Neste momento torna-se importante o que podemos fazer e o que estamos fazendo diante de um tema tão polêmico.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:10pt"><span style="line-height:150%">Daí a necessidade de trabalhar a política de uma Educação ambiental critica, transformadora e emancipatória. “critica” pelo fato de </span><span style="line-height:150%">representar a contraposição ao modelo fragmentado e dominante da sociedade capitalista, ao cientificismo cartesiano, à separação entre sociedade e natureza.</span><span style="line-height:150%"> “transformadora” do ponto de vista da justiça social e ambiental.</span><span style="line-height:150%"> Da mesma forma <b>Freire (1997)</b>, ao falar da educação transformadora e libertária, ressalta seu caráter emancipatório ao mencionar: com relação a meus alunos, diminuo a distância que me separa de suas condições negativas de vida na medida em que os ajudo a aprender não importa que saber, o do torneiro ou o do cirurgião, com vistas à mudança do mundo, à superação das estruturas injustas, jamais com vistas à sua imobilização.</span></span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">A Educação ambiental pode dizer com tranqüilidade, que é um processo meramente educativo e de emancipação. Mas podemos geralmente dizer que nem sempre se caminha neste sentido.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Segundo Layrargues (2002: 169) ‘’um processo educativo eminentemente político, que visa ao desenvolvimento nos educando de uma consciência critica acerca das instituições, atores e fatores sociais geradores de riscos e respectivos conflitos socioambientais. Busca uma estratégia pedagógica do enfrentamento de tais conflitos a partir de meios coletivos de exercício da cidadania pautados na criação de demandas por políticas publicas participativas conforme requer a gestão ambiental democrática’’.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">No entanto, possibilitar através da educação o conhecimento necessário para que estas pessoas tenham condições de reivindicar junto aos governantes, a estrutura necessária às cidades e municípios para viverem sem poluição, com a criação de rede de esgoto, água encanada e tratada, coleta do lixo, moradias dignas. </span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">A manutenção adequada das áreas de preservação, de políticas públicas nos diversos setores, possibilitando condições de vida mais humanas.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Entendemos que a educação é uma forma de transformação social e não apenas um instrumento de defesa ambiental e da cidadania. Sendo assim, a consciência ecológica está conectada à conservação do ambiente, gerando novos princípios, valores e conceitos para uma nova racionalidade, propiciando um conhecimento prudente, questionando e problematizando os paradigmas científicos com base no que foi constituída a civilização moderna.</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">A Escola não apresenta a disciplina de Educação Ambiental nas grades curriculares. Para fazer uso desta prática utiliza-se dos Parâmetros Curriculares Nacionais que constituem um referencial de qualidade para a educação. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores. </span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">A proposta de transversalidade coloca um novo desafio para os professores, dando espaço para a criatividade e a inovação, possibilitando a busca de novos caminhos para o fazer pedagógico. Não só pretende tratar de forma integrada temas de relevância social, como também exige a implementação participativa e ativa dos professores e alunos, constituindo-se como ponto de partida do processo de ensino aprendizagem, os conhecimentos prévios dos alunos, seus interesses e motivações e o estágio do desenvolvimento cognitivo-afetivo em que se encontram, bem como a exigência permanente da contextualização das situações educativas e a imprescindível busca da relação teoria-prática. </span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Entendemos que nas escolas faltam recursos didáticos suficientes sobre a problemática de resíduos sólidos, necessitando de melhores esclarecimentos e formação a respeito e assim preparar melhor os alunos. </span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Estudos já tornaram evidentes que é na infância que se inicia o processo de formação da personalidade e a escola tem um papel fundamental nesse desenvolvimento do conhecimento. Segundo Moreira(página 123): "a criança constitui com o meio uma totalidade. Á medida que esse meio modifica, no caso quando a escola entra em cena na vida da criança, novas estimulações passam a exigir-lhe novas condutas, tirando-as do estado de equilíbrio cognitivo a que estavam acostumadas. O resultado feito das novas solicitações feitas, pelo ambiente escolar, à criança, deve ser o de levá-la a formar novos padrões de condutas cognitivas".</span></span></p> <p style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:16pt;font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#C00000;" ><span style="font-size:10pt;line-height:150%;font-family:arial,helvetica,sans-serif">Como o saneamento básico é considerado de grande relevância, a gestão dos resíduos sólidos merece por parte do poder público toda atenção. A interdependência dos conceitos básicos de meio ambiente, saúde e saneamento é hoje objeto de muita integração e evidencia o a necessidade de integração das ações desses setores em prol da melhoria da qualidade da vida da população.</span></span></p>"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-91080961175296621372011-04-26T22:46:00.000-07:002011-04-26T22:48:25.088-07:00Sustentando o desenvolvimento?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKvCiZF-F5hHHyUAkTJU5dhczUYy3wNAf_RIu_KEX14fPTmylDvIObjGR39C_jyaZJeGT1RkFgu_CFp9dMmPulSMPfylQP-fXjFg3YQ0TohNY-i8iBg36okBdMwPpIbuy8YZoXnRF3sz0/s1600/desenvolvimento_sustentavel.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 118px; height: 168px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKvCiZF-F5hHHyUAkTJU5dhczUYy3wNAf_RIu_KEX14fPTmylDvIObjGR39C_jyaZJeGT1RkFgu_CFp9dMmPulSMPfylQP-fXjFg3YQ0TohNY-i8iBg36okBdMwPpIbuy8YZoXnRF3sz0/s320/desenvolvimento_sustentavel.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5600136099984807010" border="0" /></a><br /><p style="font-family: arial; font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 204, 0);"><span style="font-size:85%;">O termo "desenvolvimento sustentável" é um dos mais falados e famosos atualmente. Entretanto, este termo que vem da mistura entre ecologia e economia possui alguns sérios problemas, que examinarei a seguir.<br /> Inicialmente, existe uma confusão entre termos parecidos como crescimento, uso e desenvolvimento sustentáveis. O primeiro é uma contradição e não deve ser usado: nada cresce indefinidamente, nenhum crescimento é perpétuo. O segundo é aplicado somente aos recursos renováveis, que são usados dentro de sua capacidade natural de renovação. O terceiro é relacionado ao aumento da qualidade de vida humana nos limites da capacidade de suporte do ambiente em que o homem se insere. </span></p> <p style="font-family: arial; font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 204, 0);"><span style="font-size:85%;"> O último surgiu da preocupação mundial crescente com o rápido declínio da qualidade de vida acompanhado e interligado ao aumento desenfreado da destruição ambiental. Então, a sociedade começou a pensar que poderia existir alguma maneira de conciliar crescimento econômico e conservação do meio ambiente. Para examinar esta questão mais a fundo, precisamos entender em que consiste exatamente este "crescimento econômico".</span></p><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 204, 0);font-size:85%;" ><span style="font-family:arial;"> </span></span> <p style="font-family: arial; font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 204, 0);"><span style="font-size:85%;">Resumindo, ele está baseado no lucro dos negócios, os quais devem crescer a uma taxa maior que a taxa de juros em que foi contraída a dívida, e no crescimento do produto interno bruto (PIB) de cada país. Os juros refletem o quanto se espera que a economia cresça, e ao mesmo tempo obriga a economia a crescer somente dentro dos limites destes juros. Assim, se considerarmos as taxas médias que encontramos histórica e atualmente, seria impossível um crescimento tão elevado durante um longo período de tempo, em um planeta finito como o nosso.</span></p> <p style="font-family: arial; font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 204, 0);"><span style="font-size:85%;"> O PIB é um índice que não leva em conta as perdas do patrimônio natural em prol da produção como prejuízo de um país, o que o torna extremamente superestimado e bastante falso, considerando os ganhos reais de riqueza e qualidade de vida para cada pessoa num país. Ainda assim, para se considerar um crescimento real, é preciso que o PIB cresça mais que a população, para haver um ganho de riqueza per capita. E isto não tem sido verificado ultimamente, em particular nos países mais pobres. </span></p><p style="font-family: arial; font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 204, 0);"><span style="font-size:85%;">Portanto, somente por estes dois aspectos, percebe-se que o crescimento econômico em si parece ser uma enganação que estamos todos de acordo em aceitar. Ainda, se a população humana não pára de crescer, e se cada ser humano desejar alcançar o estilo de vida totalmente consumista norte americano, simplesmente não é possível acomodar toda a população no planeta, que iria exaurir-se antes disso. Basta lembrar que os norte americanos representam cerca de 4% da população mundial e consomem cerca de 33% da energia e dos recursos naturais em geral. Por esta lógica, quantidade de pessoas e qualidade de vida são antagônicos. E esta é a base da crise ecológica que enfrentamos hoje em dia: crescimento populacional + consumo per capita. Desta maneira, um dos lados do termo, o "desenvolvimento", relacionado ao crescimento econômico, é uma grande fantasia. </span></p> <p style="font-family: arial; font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 204, 0);"><span style="font-size:85%;"> E o "sustentável"? Bem, para que a população e a economia "cresçam" dentro das capacidades de suporte dos ambientes, e tenhamos assim qualidade de vida, é preciso haver uma profunda reforma na lógica dominante de se produzir e consumir da nossa sociedade ocidental. Qualquer crescimento gerará mais crescimento, não dá para crescer infinitamente e se sustentar neste planeta finito que vivemos. Sendo assim, é impossível conciliar desenvolvimento - crescimento econômico acima do demográfico - e conservação (ou sustentação). </span></p> <p style="font-family: arial; font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 204, 0);"><span style="font-size:85%;"> O termo mais famoso que temos hoje em dia, o tal do "desenvolvimento sustentável", me parece então um tanto quanto vazio. E por isto mesmo extremamente perigoso. Meu objetivo neste mês não é discutir quais seriam as soluções para nossas crises ambientais, assunto para fóruns de debate gigantescos, e sim chamar a atenção para o fato de que não devemos nos conformar ou ter a consciência tranqüila toda vez que ouvimos este termo em algum projeto ou empreendimento qualquer. Isto não quer dizer que todas as providências necessárias para preservar a natureza estejam sendo tomadas.</span></p> <p style="font-family: arial; font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 204, 0);"><span style="font-size:85%;"> Finalizando, a idéia do desenvolvimento sustentável, apesar de furada e fadada ao fracasso, tem o mérito de poder nos permitir algum ganho de tempo na corrida da conservação do ambiente, em meio à nossa economia atual. Todavia, de maneira nenhuma é solução em longo prazo e não garante qualidade de vida real para as futuras gerações.</span></p>"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-90492529103534852732011-04-26T13:48:00.000-07:002011-04-26T13:49:43.720-07:00<div style="text-align: left;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);font-size:130%;" ><span style="font-family: georgia;">Agora me preocupo em lançar questionamentos quanto ao uso dos recursos naturais no nosso mundo capitalista. E também quanto aos impactos ambientais decorrentes de empreendimentos em sua fase de construção ou operação. Toda a preocupação, seja da sociedade ou do estado, gira em torno da manutenção do “equilíbrio ecológico / ambiental” para a garantia da qualidade de vida, ou mesmo a nossa própria sobrevivência no futuro. Mas a idéia do equilíbrio é muito vaga. Resumindo, não existe um equilíbrio estático na natureza, ou seja, ter o objetivo de manter um ambiente exatamente como ele está é algo que não faz sentido, pois a natureza é dinâmica e está sempre mudando.</span></span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);font-size:130%;" ><span style="font-family: georgia;">Então estamos falando de equilíbrio dinâmico: a idéia é manter um “ambiente saudável” onde os processos ecológicos se mantenham, independente da variação da composição de espécies e abundância de indivíduos ao longo do tempo. Deve existir, portanto, um balanço entre o que é produzido e o que é consumido no sistema. É desta maneira que o mundo ficaria mais “equilibrado e saudável”.</span></span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);font-size:130%;" ><span style="font-family: georgia;">Entretanto, a humanidade precisa usar esses recursos naturais para viver. Não preciso dizer que o uso indiscriminado, apenas consumindo e retirando predatoriamente sem se preocupar com o ambiente de onde se consumiu / retirou é uma maneira extremamente ignorante, baseada na idéia do ganho fácil e de que os recursos são infindáveis.</span></span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);font-size:130%;" ><span style="font-family: georgia;">Apesar de parecer algo insano, foi o mais comum no passado da nossa história e atualmente ainda é a prática mais difundida. No entanto, o Estado e a opinião pública, em sua maioria, já chegaram à conclusão de que desta maneira não teremos futuro nenhum, além de não ser economicamente viável. Daí surgiu a idéia do uso sustentável e de se controlar a execução de empreendimentos potencialmente poluidores. Só que na prática, em muitos casos, está longe do ideal de sustentabilidade e conservação.</span></span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);font-size:130%;" ><span style="font-family: georgia;">Por exemplo, como garantir que o manejo sustentável de espécies madeireiras na Amazônia (o famoso selo verde) vai assegurar o equilíbrio da floresta utilizada, se não se sabe como a floresta responde à ausência das espécies utilizadas, normalmente árvores grandes que sustentam uma infinidade de outros seres vivos?</span></span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);font-size:130%;" ><span style="font-family: georgia;">Na realidade, as empresas que possuem o tal selo verde já estão comprando mais áreas, pois estão percebendo que as áreas manejadas de 20 anos atrás não se recuperaram e não possuem potencial econômico.</span></span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);font-size:130%;" ><span style="font-family: georgia;">Certamente isto é melhor que o corte raso destruidor, mas garante algum futuro?</span></span><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);font-size:130%;" ><span style="font-family: georgia;"> Equilíbrio ecológico</span></span><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);font-size:130%;" ><span style="font-family: georgia;">Ou então podemos pensar no processo de licenciamento ambiental. Os estudos e avaliações de impacto ambiental e os monitoramentos da biota no decorrer da instalação e operação dos empreendimentos não garantem o equilíbrio ecológico e a qualidade de vida, devido principalmente à rapidez com que são feitos esses estudos. Eles normalmente dão uma idéia geral. É praticamente impossível que impeçam um empreendimento de ser realizado. Da mesma maneira, melhor do que se não existissem, mas, e daí? E a garantia que gostaríamos de ter de um ambiente saudável? E ainda existe o problema de freqüentemente serem feitos laudos técnicos fraudulentos por consultoras sem ética, para garantir o empreendimento acima de qualquer dano ambiental relevante e irreversível, em prol do dinheiro.</span></span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);font-size:130%;" ><span style="font-family: georgia;">Não adianta, o que manda em nosso mundo é poder do dinheiro. O papel dos ambientalistas é mostrar que destruição ambiental não é economicamente viável no médio prazo. Isso já está sendo feito e crescendo a cada dia, com o desenvolvimento de estudos de economia ambiental e outros similares. Um assunto delicado é quais parâmetros utilizar e como. Mas já é um bom começo, o convencimento das empresas de que devem cuidar - realmente - do ambiente, se não terão sérios prejuízos e mancharão sua imagem, dificultando a obtenção de um lucro significativo. É por aí que os ambientalistas devem agir. Não adianta ficar na ingenuidade de que “todos os seres vivos tem o direito de viver”, ou outros argumentos conservacionistas do tipo. Isso é papel da educação ambiental, fundamental, mas que atuará no longo prazo.</span></span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);font-size:130%;" ><span style="font-family: georgia;">O problema ambiental é urgente e precisamos saber lidar com o capitalismo e a degradação ambiental conseqüente, agindo imediatamente. Para isso, temos que entrar no mundo e na lógica desse poder dominante e encontrar uma solução de equilíbrio, entre as necessidades humanas e o que o ambiente pode oferecer perpetuamente. </span></span></div>"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-29716574841361678522011-04-26T13:17:00.000-07:002011-04-26T13:39:43.955-07:00Televisão e sua influênciaDesde o início dos tempos o ser humano sempre buscou algo para o seu entretenimento. Na época do homem das cavernas, ele pintava o seu cotidiano e suas façanhas nas paredes das cavernas. De modo que essa pintura tanto servia par eternizá-lo, como para representar seus desejos e seus medos. Hoje em dia, com as grandes revoluções industriais e tecno-científicas, o ser humano inventou uma máquina que eterniza todo o seu cotidiano, e o transmite para todas as pessoas do planeta.<br /><br /> A televisão, ao longo de 70 anos de existência, sofreu grandes transformações; no início era um eletrodoméstico das altas camadas sociais que oferecia pouco entretenimento e era assistida por uma minoria de pessoas. Mas então veio o liberalismo e o capitalismo econômico que fez com que as pessoas tivessem maior poder de compra (preços baixos). Com isso, a televisão se difundiu por todas as camadas sociais e se tornou parte essencial da vida de todos nós. Sua programação também evoluiu ao longo desses 70 anos: criaram realyt-shows, programas esportivos, produções cinematográficas, telenovelas, telejornais etc. E futuramente a televisão será interativa com o telespectador, ou seja, ele se tornará parte de sua programação.<br /><br /> Mas devido a todos esses requisitos que ela oferece, ela torna-se uma máquina influenciadora de massas, que as grandes elites usam para vários fins. Um destes fins é o consumismo que a televisão nos impõe. Influencia-nos a usar as roupas da tendência, a maneira de se comportar, a como lidar com os nossos problemas, ou seja, nos dizem que o dinheiro é tudo, que ele resolve tudo, e acima de tudo para sermos realizados temos que ser ricos. Nas telenovelas, por exemplo, o final feliz só acontece quando a mocinha pobre encontra o “príncipe encantado” e torna-se rica. Outra área que a televisão influencia é na política, colocando e tirando homens do poder. Hoje em dia sua influência é tão grande que não imaginamos o mundo sem televisão. Pode-se dizer até que a televisão é um instrumento de covardia, pois ilude a parcela mais vulnerável da população que são as baixas camadas sociais.<br /><br /> Mas a televisão não é só uma vilã, ela também oferece bons programas educativos e informativos. Cabe a nós não nos deixarmos levar pela “fantástica caixa de sonhos” e distinguir aquilo que serve apenas para nos alienar, daquilo que serve para nos educar.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><a href="http://www.meioambienteurgente.blogger.com.br" target="_blank"><img src="http://www.biologo.com.br/selo1.gif" width="112" height="40" border="1"></a>"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-69173505808989377392011-04-18T10:04:00.000-07:002011-04-18T10:06:49.937-07:00Greenpeace é o McDonald’s da ecologia mundial. Sim ao novo condigo florestal brasileiro.Se a agricultura, aos olhos das ONGs, é uma atividade agressora do<br />meio ambiente, e se os Estados Unidos têm uma produção de grãos quase<br />quatro vezes superior à nossa, é de se supor que, por lógica, agridam muito<br />mais a natureza. Por que, então, as mesmas ONGs internacionais que promovem<br />a tentativa de aniquilamento da ampliação da agricultura brasileira<br />não se movem contra a pretensa agressão da agricultura norte-americana<br />à natureza?O chamado protecionismo verde e as denominadas “cláusulas sociais”<br />defendidas pelos países ricos nada mais são do que uma ferramenta<br />poderosa para defender sua própria indústria e seus empregos. Nossa obrigação<br />de defender o meio ambiente e os direitos sociais do nosso povo é<br />algo que devemos assumir sem vestir a carapuça que tentam nos impor. Pq aqui vcs querem impor o que vcs não fazem no pais de vcs. fundamentalismo verde isso são vc.<br />Que os europeus e norte-americanos tenham devastado a natureza e<br />o meio ambiente foi uma opção só deles; que queiram que saiamos por aí<br />erguendo-lhes estátuas por defenderem o nosso meio ambiente é inaceitável.(Aldo Rebelo)<br /><br />camaradas certos que existe ainda umas coisinhas que estão aumentado a polemica ,ai estão algumas que no meu ponto de vista não seja um avanço mais tem muito coisa que vai sair do atraso não vai ser da forma que estes fundamentalistas verdes querem nos impor. <br /><br /> 1-Redução e descaracterização das APPs<br />O que diz o projeto: Reduzir a extensão mínima das APPs dos atuais<br />30 metros para 15 metros de faixa marginal e demarcar as matas ciliares protegidas<br />a partir do leito menor do rio e não do nível maior do curso d’água.<br /><br />Justificativa: Uma lei não pode impor os mesmos parâmetros para todo o<br />país, pois passa por cima das características locais e comete injustiças.<br /><br />Consequência: Aumentam os riscos de inundações e desabamentos,<br />bem como as ameaças à segurança e ao bem-estar da população<br />ao aventar a falta de necessidade de uma área de 30 metros para evitar<br />assoreamentos, sem falar nas demais funções da APP: preservação de fauna<br />e flora aquáticas e terrestres, manutenção climática, controle da demanda<br />biológica de oxigênio e diversos outros fatores que necessitam de uma área<br />mínima razoável para que o frágil equilíbrio ecossistêmico seja mantido,<br />segundo a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público. Essa<br />modificação, pautada em uma visão fracionada e reducionista visando<br />atender a interesses econômicos, beneficia ocupações recentes ilegais,<br />além de permitir novos desmatamentos em uma infinidade de rios sem<br />qualquer análise do seu impacto em termos de aberturas de novas áreas. Os<br />rios são sistemas dinâmicos e suas zonas de inundação (como as planícies<br />inundáveis e vales) também são consideradas áreas de preservação. Áreas<br />ocupadas ilegalmente em períodos de estiagem consecutivos estão à mercê<br />de inundação no período de chuvas, quando o rio tende a reocupar suas<br />zonas de influência, colocando em sérios riscos as pessoas que ocuparam<br />essas áreas. Na prática, significa legitimar casos como o de Santa Catarina,<br />que por lei estadual diminuiu o tamanho de todas as APPs de beira de rio,<br />independentemente de estudos técnicos e das muitas peculiaridades de cada<br />uma das regiões do Estado.<br /><br /> 2-Isenção de reserva legal para imóveis com até 4<br />módulos fiscais em todo o país<br />O que diz o projeto: Fim da necessidade de recuperar a reserva legal<br />para propriedades com até quatro módulos fiscais. Dependendo da região,<br />o tamanho do módulo fiscal varia entre cinco e 100 hectares. Nesse caso,<br />propriedades com até 400 hectares ficam isentas de recuperar a reserva legal.<br />Grandes propriedades também serão beneficiadas, sem obrigatoriedade<br />de recuperar a reserva legal na área equivalente aos primeiros quatro<br />módulos.<br /><br />Justificativa: Proteger a agricultura familiar e os pequenos produtores.<br /><br />Consequências: Embora a justificativa para esta medida seja a proteção<br />à pequena agricultura familiar, o dispositivo não faz qualquer referência à<br />condição socioeconômica do beneficiário da dispensa. Na prática, essa medida<br />está estimulando a fragmentação de imóveis e deve incentivar a aquisição de<br />terras dos pequenos proprietários por médios e grandes produtores, de forma<br />a não terem qualquer área preservada em toda a extensão de seu empreendimento.<br />De acordo com dados do Incra e cálculos preliminares, a isenção de<br />reserva legal afeta cerca de 135 milhões de hectares de propriedades e posses<br />rurais em todo Brasil. Estima-se que mais de 30 milhões de hectares de<br />florestas, sendo pelo menos 20 milhões na Amazônia, perderão a proteção<br />da reserva legal e terão seu desmatamento estimulado pela falta de<br />governança na região.<br /> <br />3-Redução da reserva legal na Amazônia em áreas<br />com vegetação<br />O que diz o projeto: Permitir a redução da RL de 80% para 50% em área<br />de floresta e de 35% para 20% em área de Cerrado, na Amazônia Legal,<br />quando o Zoneamento Ecológico Econômico indicar. A redução da RL<br />também poderá se dar em áreas com vegetação “para fins de regularização<br />ambiental”, e não apenas para fins de recomposição florestal, como está<br />previsto na lei em vigor hoje.<br /><br />Justificativa: A reserva legal impede o desenvolvimento da Amazônia.<br /><br />Consequências: O Código Florestal já permite que, por meio do ZEE,<br />sejam identificadas áreas alteradas e com grande aptidão agrícola nas quais<br />a reserva legal pode ser reduzida, para fins de recomposição, para 50% da<br />área do imóvel. Na proposta atual a redução da reserva legal não se dará<br />apenas no caso de recomposição, como está previsto hoje, mas também nos<br />casos em que a vegetação existe, provocando ainda mais perda de floresta.<br />Além disso, permite a redução da reserva legal de 35% para 20% nas áreas<br />de Cerrado dentro da Amazônia Legal, reduzindo as áreas sob proteção."Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-16912746065428455182011-01-16T12:37:00.001-08:002011-01-16T12:37:36.297-08:00SE VOCÊ NÃO MUDAR, NADA MUDA... MUDE!!!!SE VOCÊ NÃO MUDAR, NADA MUDA... MUDE!!!!<br />Por sermos seres dotados de emoções desenvolvemos vários hábitos durante toda nossa vida. Grande parte destes costumes é adquirida durante nossa infância e adolescência, fases estas responsáveis pela formação de nossas referências e valores pessoais.<br />Os hábitos mais simples como guardar as cartinhas de amores passados, brinquedos quebrados, roupas que não nos servem mais e outros cacarecos são ocasionados por nos apegarmos a momentos que foram marcantes em nossas vidas. A cartinha daquele amor antigo traz, muitas vezes, a lembrança de instantes felizes que foram vividos ou uma esperança de poder desfrutar novamente um momento como aquele. A roupa que não serve mais mostra a maneira como nos comportávamos e pensávamos. Isso causa em nossa memória efeitos nostálgicos e melancólicos de um passado que não poderá se repetir, mas desejamos mantê-lo presente em nossas lembranças.<br />Juntando as décadas de nossa existência, acumulamos todos estes hábitos e apegos com mais outros que passaram a fazer parte de nossas experiências pessoais, profissionais e familiares. Amontoamos muitas coisas abstratas nessa relação, além de todos os objetos concretos agregados durante a vida.<br />Pode ser que pelo fato de trabalhar por longo período de tempo exercendo determinada atividade você passou a acreditar que aquela é somente a sua função. Habituou-se a executar alguma tarefa e passou a julgar que sua metodologia era a única a ser utilizada. Talvez, por ter implantado determinado projeto ou feito parte dele em algum momento acabou imaginando que se você deixar de participar, o projeto não sobreviverá.<br />As revoluções industriais ocorridas nos séculos passados exigiram grandes adaptações de todos. Foi desenvolvido o motor a vapor que passou a dar vida a aparelhos e locomotivas. A máquina de tear passou a produzir 24 mais fios do que as rudimentares existentes. As novas mudanças trouxeram fatos positivos para todos, até mesmo para os escravos.<br />Foi criado um novo descaroçador de algodão que tinha capacidade para trabalhar mil libras de algodão, enquanto que ao mesmo tempo, um escravo trabalhava apenas cinco. Ou seja, a máquina fazia o serviço de 200 escravos e não precisava ser alimentada, não adoecia nem precisava ser controlada. Apenas exigia a manutenção e alguém para operá-la.<br />Esta inovação com certeza passou a colaborar para um futuro promissor àqueles que eram escravos e teriam sua liberdade em breve, graças a uma boa idéia e a uma máquina bem desenvolvida. A propósito, não podemos esquecer que alguém precisou adaptar-se às mudanças e inovações aprendendo a utilizar aquela nova ferramenta de trabalho. Também garantiu seu emprego e diferenciou-se da maioria dos trabalhadores que não tinham conhecimento nem habilidades para lidar com a nova máquina.<br />Aceitar e nos adaptar às mudanças que ocorrem à nossa volta, nem sempre é confortável. Mudar, para alguns, acaba sendo extraordinariamente complicado e até traumático, pois se trata de fazer uma reanálise dos conceitos e atitudes. Sempre existirá uma resistência, mesmo que implícita, para as transformações e tomadas de decisões que julgamos radicais para nossas vidas.<br />Temos receios da nova tecnologia desenvolvida. Medo que venha a nos substituir. Mas é necessário compreender que as modificações têm, por finalidade, na maioria das vezes, proporcionar melhorias a você, a sua família e a todos de sua equipe de trabalho. Sempre será necessário existir alguém para operacionalizar as tecnologias existentes, desde que esteja preparado para se envolver com elas.<br />A felicidade e realização não estão condicionadas apenas ao passado ou ao que sempre fizemos. As mudanças existem para melhorar a qualidade de vida e proporcionar o desenvolvimento de todos. Sem o avanço tecnológico, sem as mudanças e inovações existentes, talvez este artigo não estivesse ao alcance de todos. Tanto este texto, quanto a previsão do tempo, os pacotes de viagens, os filmes que você assiste com a família, o cartão de crédito, o forno de microondas, as comidas congeladas e todas as invenções que direta e indiretamente contribuíram para facilitar nossas vidas hoje.<br />Enfim, mude, reveja seus conceitos e seja feliz com suas novas descobertas e adaptações. O mundo continuará a funcionar caso você opte por realizar algo diferente, outra atividade e até mesmo se você viajar de férias para outro lugar e não apenas para a mesma pousada que freqüenta há décadas."Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-44548384436796109902010-11-03T12:47:00.000-07:002010-11-03T14:03:55.942-07:00O AMIANTO E OS SEUS MALES À SAÚDE DOS TRABALHADORESCONFIRA O TEXTO DO PROFESSOR JOÃO HUMBERTO:<br />O amianto ou asbesto, como é palmar, trata-se de uma fibra mineral, presente em grande quantidade na natureza, que em virtude de não ser combustível passou a ser extraído das minas rochosas para ser usado em larga escala nos sistemas produtivos que emergiram da Revolução Industrial no século XIX, principalmente para fins de isolamento térmico. A partir do século XX, o seu uso expandiu-se, por exemplo, para a fabricação de caixas d’água, telhas, além de freios e embreagens na indústria automotora.<br />Hodiernamente, no entanto, inexistem maiores dúvidas sobre a sua nocividade, tanto para o meio ambiente quanto para o ser humano, sendo certo que a sua inalação provoca neste último doenças como a asbestose (vulgarmente conhecida como endurecimento do pulmão) e cânceres diversos, dentre eles os de pulmão, de pericárdio e do trato gastrointestinal.<br />Aqueles que mais sofrem com esses problemas, por certo, são os integrantes da classe trabalhadora, na medida em que participam ativamente do processo de extração e industrialização do mineral em questão. Justamente por isso, o seu uso foi completamente banido em mais de cinquenta países, dentre eles nações civilizadas como a Alemanha, a Bélgica, a Espanha, a França, a Holanda, a Itália, o Japão, a Noruega, a Suécia e a Suíça.<br />No Brasil, entrementes, a questão ainda não se encontra adequadamente resolvida. Ocorre que o nosso país, valendo-se de permissivo contido na Convenção 162 da OIT, editou a Lei 9.055-95 para reger a matéria, a qual fez diferenciação entre duas variedades da fibra em questão.<br />Relativamente ao primeiro grupo, dos anfibólios (asbesto marrom e azul), o artigo 1º da antedita lei vedou, peremptoriamente, em todo o território nacional, a sua extração, produção, industrialização, utilização e comercialização. No concernente ao segundo, conhecido por crisotila (asbesto branco), possibilitou, no seu artigo 2º, a extração, industrialização, utilização e comercialização em consonância com as disposições contidas nos artigos subsequentes.<br />Tal permissivo, no entanto, é de conveniência no mínimo duvidosa, pois que se de um lado temos as indústrias que se beneficiam da sua exploração econômica defendendo a visão de que o seu uso controlado não acarretaria danos à saúde humana, temos, de outro, vários estudos científicos que demonstram o contrário.<br />Vê-se daí que, na pior das hipóteses, existe no campo clínico iniludível controvérsia sobre a nocividade do amianto crisotila para a saúde humana, circunstância que recomenda, à luz da vertente precaucionista, o seu completo e imediato banimento no território nacional.<br />É inelutável, aliás, a inconstitucionalidade dos artigo 2º e seguintes da Lei 9.055-95, quando cotejados com os artigos 7º, XXII, e 196 da Constituição, que apregoam, respectivamente, a redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde, higiene e segurança, e a saúde como um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos.<br />Poder-se-ia esboçar, contrariamente à tese defendida no parágrafo anterior, que o puro e simples banimento do amianto crisotila certamente causaria ainda mais desemprego no nosso país. Esta é, sem dúvida, uma observação embaraçosa. Não custa rememorar, contudo, que a ordem econômica brasileira, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, devendo respeitar, além de outros, os princípios da função social da propriedade, da defesa do meio ambiente e da busca do pleno - e não do precário - emprego (artigo 170, caput, III, VI e VIII, da CRFB).<br />Não basta à ordem econômica brasileira, dessarte, gerar empregos; mais do que isso, a ela interessa criar empregos dignos e decentes, que além de propiciar ao trabalhador o seu sustento pessoal e familiar, não lhe comprometam a integridade física, mental e espiritual.<br />Associado a esta observação, não custa pontuar que de 1995 (ano da edição da malfadada Lei 9.055-95) para cá a técnica industrial alterou-se substancialmente, tendo sido criadas uma série de fibras artificiais capazes de substituir, até mesmo vantajosamente, o amianto crisotila na fabricação dos mais variados artefatos.<br />O uso amplificado destes mencionados materiais, tais como as fibras de polipropileno (PP) e de poli álcool vinílico (PVA), será capaz, certamente, de gerar empregos hábeis a absorver o operariado que hoje labuta na industrialização do asbesto.<br />Demais disso, o Estado deverá gerar políticas públicas especiais de conteúdo inclusivo, que propiciem a reincorporação dos trabalhadores que atualmente laboram na extração do amianto crisotila ao mercado de trabalho.<br />4. As vítimas do amianto/crisotila no Brasil.<br />Pode-se dizer, com segurança, que a Comissão Especial tratou de matéria relativa<br />à prevenção contra doenças letais. Os males que o amianto pode provocar à saúde humana<br />foram observados por Mendes (s/d), que assim os relacionou por órgãos atingidos:<br />Pulmão:<br />Parênquima:<br />Asbestose (Fibrose intersticial difusa)<br />Doença das Pequenas Vias Aéreas (Fibrose limitada à região peribrônquica)<br />Doença Crônica das Vias Aéreas Incluindo Bronquite, Doença Pulmonar<br />Obstrutiva Crônica e Enfisema)<br />Câncer de Pulmão (todos os tipos de células)<br />Pleura:<br />Mesotelioma Maligno da Pleura<br />Espessamento Pleural Difuso<br />Espessamento Pleural Discreto (Placas)<br />Calcificadas<br />Não Calcificadas<br />Atelectasias Arredondadas (combinadas pleuro-parenquimatosas)<br />Derrame Pleural Benigno<br />Peritônio:<br />Mesotelioma Maligno do Peritôneo<br />Outras Neoplasias:<br />Mesotelelioma Maligno do Pericárdio e da Bolsa Escrotal<br />Câncer da Laringe<br />Câncer do Estômago<br />14<br />Câncer do Esôfago<br />Câncer do Cólon-Reto<br />Outras localizações: ovário, vesícula biliar, vias biliares, pâncreas, rim<br /><br /><br /><br /><br /> “A questão que nos parece hoje é muito simples. Devemos ou não abolir o uso<br /> do amianto, seja qual for o seu tipo? A pergunta tem uma resposta igualmente<br /> simples: sim. Hoje, com quase nenhuma exceção, temos à disposição outros<br /> produtos sem os riscos de saúde que causa o amianto."<br /> Paulo Sergio lopes"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-6557411601754209112010-06-07T13:45:00.001-07:002010-06-07T13:48:39.607-07:00O Greenpeace é o McDonald’s da ecologia mundial.Olá pessoal!<br /><br />Recebi há poucos minutos um novo e-mail do Rebelo com respostas novas e uma, no mínimo curiosa, entrevista na 'Veja' - eu sei, não possui muita credibilidade - sobre o Greenpeace. Como professor e biólogo, gostaria de saber a posição da organização diante as denúncias.<br />Já adianto que nem tudo faz tanto sentido, mas há pontos que merecem atenção.<br /><br />"REVISTA VEJA<br />Edição 1338, ANO 27, 4 de maio de 1994<br /><br />OS PODRES DOS VERDES<br /><br />O autor de três filmes com ataques contra o Greenpeace diz que a maior entidade ecológica do mundo tem contas secretas, é corrupta e mentirosa<br /><br />André Petry<br /><br />O islandês Magnus Gudmundsson, 40 anos, já plantou muitas árvores na vida. Na juventude, fazia excursões a uma região da Islândia, país situado no extremo do Hemisfério Norte, só para plantá-las. “Devido ao frio, temos poucas árvores. Mas se plantadas, elas sobrevivem. Na região a que eu ia hoje há uma pequena floresta”, diz. O jovem ecologista tornou-se o inimigo número 1 do Greenpeace, a barulhenta organização ecológica com 5 milhões de filiados em trinta países. Jornalista, Gudmundsson foi escalado em 1984 para cobrir uma eleição na Groelândia. Lá, viu o estrago que uma campanha do Greenpeace estava provocando nos esquimós co a proibição da caça da foca. Tomou um empréstimo no banco e produziu um documentário, em 1989, denunciando a entidade: “A intenção era fazer só um. Mas o Greenpeace passou a me atacar onde pode. Agora, estou empenhado em mostrar que eles não produzem consciência ecológica. Produzem manipulação e histeria”, afirma.<br /><br />Em 1993, fez outros dois, um deles agraciado como o melhor documentário do ano na Escandinávia. Todos são reportagens com pesadas acusações ao Greenpeace. Com a exibição dos documentários, que lhe renderam no total 50 000 dólares, Gudmundsson tem causado estragos ao Greenpeace. “Na Suécia, o Greenpeace tinha 360 000 militantes. Já perdeu um terço. Na Dinamarca, o número caiu à metade. Na Noruega nem existe mais. Eles só têm meia dúzia de funcionários no escritório de Oslo”, diz.<br /><br />Na briga, Gudmundsson desembarca nesta semana no Brasil para colher material para um quarto documentário. Já mandou cópia de seus filmes ao Brasil, mas nunca teve notícia de seua exibição. Casado com uma historiadora, pai de um rapaz de 20 anos e de uma menina de 15, Gudmundsson vive com a sua família em sua cidade natal, Reikjavik, a capital da Islândia. É dono de uma produtora de vídeo, que trabalha para empresas privadas. Na semana passada, ele deu a seguinte entrevista a VEJA:<br /><br />Veja – O Greenpeace é uma organização ecológica séria?<br /><br />Gudmundsson – O Greenpeace se apresenta como uma entidade que quer proteger o meio ambiente. Na verdade, é uma multinacional que busca poder político e dinheiro. E vai muito bem. Tem poder, uma enorme influência na mídia no mundo inteiro e recolhe 200 milhões de dólares por ano. David McTaggart, que presidiu o Greenpeace por doze anos, é o dono da entidade. A marca Greenpeace está registrada no nome dele na Câmara de Comércio de Amsterdã, na Holanda.<br /><br />V – É uma empresa privada?<br /><br />G – Sim. Quem quiser fundar um escritório do Greenpeace tem de pagar ao senhor McTaggart pelo uso da marca. Funciona como um sistema de franquia. O Greenpeace é o McDonald’s da ecologia mundial. Cada escritório no mundo é obrigado a mandar um mínimo de dinheiro por ano para Amsterdã, a sede do Greenpeace International. Oficialmente, deve mandar 24% do que arrecada. Também existe uma cota mínima de contribuição. Só que é tão alta que há escritórios, como o da própria Holanda, que chegam a mandar 60% do que recolhem. Quem não faz dinheiro cai fora. Na Dinamarca, eles demitiram o pessoal todo. Na Austrália também.<br /><br />V – Não é um meio lícito de sustentar a organização?<br /><br />G – Deveria ser. Mas no Greenpeace há desvio e lavagem de dinheiro. Quem diz isso é Franz Kotter, um holandês que foi contador da entidade em Amsterdã. Kotter mexia com o dinheiro em contas bancárias secretas. O Greenpeace tem pelo menos dezessete contas secretas em nome de entidades também secretas. O governo francês pagou ao Greenpeace 20 milhões de dólares de indenização por ter afundado o navio Rainbow Warrior, na Nova Zelândia, em 1985. O dinheiro foi depositado na conta do Greenpeace em Londres, mas não ficou lá nem trinta segundos. Foi transferido para uma conta secreta no Rabo Bank, na Holanda. Essa conta está no nome de uma entidade chamada Ecological Challenge. Examinando os registros, descobrimos que a entidade pertence ao senhor McTaggart. Kotter diz que há pelo menos 70 milhões em contas secretas.<br /><br />V – O Greenpeace engana os 5 milhões de pessoas que são filiadas à entidade?<br /><br />G – Eles enganam mais do que 5 milhões de pessoas. Existe um bom exemplo disso. Em seus filmes, manipulam o público produzindo cenas forjadas. Foi o que fizeram em 1978, no Canadá. É a cena de um caçador torturando um filhote de foca. O caçador puxa uma corda arrastando a foca pela neve, deixando um rastro de sangue, enquanto a mãe-foca dá pinotes atrás da cria, querendo alcança-la num gesto de desespero. Em seguida, há um close na cara da foca-mãe. O bicho aparece com um olhar quase humano de tristeza. Qualquer espectador fica indignado com o que vê. Mas, através de um computador da Otan que analisa fotos de satélites, foi possível provar que a cena não era um flagrante de trinta segundos, como o Greenpeace dizia. O computador analisou a extensão das sombras na neve e chegou à conclusão de que a filmagem durou entre duas e trê ;s horas. Era um vídeo para mostrar o tratamento cruel que os caçadores infligiam às focas. Mas quem organizou a tortura foi o Greenpeace.<br /><br />V – Esse episódio não pode ser uma exceção?<br /><br />G – A armação é uma prática. Em 1986, houve outra, O pessoal do Greenpeace pegou um grupo de adolescentes na Austrália e, por duas semanas, promoveu bebedeiras com os jovens. No fim, convenceram o grupo a matar e torturar cangurus. Os jovens estavam bêbados. Aliás, quem filmou a “matança de cangurus” foi o mesmo câmera da armação das focas, Michael Chechik. A cena é horripilante. O grupo maltrata os cangurus e corta a barriga de uma fêmea para retirar de seu útero um feto que se mexe freneticamente. É impressionante. Na ano passado, o porta-voz do Greenpeace na Suécia, Goakim Bergman, admitiu num programa de televisão que a cena fôra forjada. Eles promovem as atrocidades a atribuem-nas aos nativos para promover a sua causa. É um absurdo e uma incoerência. Se a causa é boa, não é preciso manipular.<br /><br />V – Evitar matança de focas ou cangurus não é uma boa causa?<br /><br />G- Não sou contra a ecologia. Sou contra a manipulação e a mentira. Com essa farsa, que tipo de consciência mundial ecológica esses grupos estão ajudando a criar? Não é consciência, é histeria. Eles ajudam as pessoas a pensar que estamos à beira de uma catástrofe planetária. Muita gente, embalada por essa balela, dá dinheiro para esses grupos. Gostaria que estivessem dando dinheiro para a pesquisa científica. É a partir dela que se encontrarão as soluções para os problemas ambientais. E não pelo enriquecimento de tipos sem escrúpulos, como David McTaggart, que usa a ecologia para ganhar dinheiro.<br /><br />V – O senhor tem provas disso?<br /><br />G – A vida dele é a prova. Na década de 60, o atual presidente de honra do Greenpeace saiu do Canadá e foi morar na Califórnia. Deu um golpe na mulher, na sogra e numa família do Estado do Colorado. Entrevistamos a sogra e o senhor Wells Lange, do Colorado. Só a família Lange levou um prejuízo de 10 milhões de dólares. McTaggart roubou todo mundo e sumiu. Foi reaparecer na década de 70 na Nova Zelândia. Nessa época, ficou sabendo que o Greenpeace queria um barco para fazer um protesto no Pacífico. McTaggart tinha um. Ofereceu seu barco e foi ao protesto. Depois disso, decidiu aderir à organização, afastou seus fundadores e passou a ter controle sobre tudo. Mas quem ler a biografia oficial dele feita pelo Greenpeace dará boa gargalhadas. Lá, está dito que McTaggart era uma homem de negócios bem-sucedido na Califór nia que, depois de muito rico, resolveu largar tudo para defender o planeta. Voou para a Nova Zelândia e lá entrou para a entidade, Tudo balela. Antes de ir ao protesto náutico de Greenpeace na Nova Zelândia, ele estava preso por contrabando de relógios suíços. É um picareta notório, que vive hoje numa mansão no interior da Itália.<br /><br />V – O senhor não vê nenhum dado positivo no trabalho que as entidades ecológicas promovem?<br /><br />G – Os grupos ecológicos são importantes e têm um papel muito sério a executar no mundo. Mas as organizações ecológicas precisam ser críveis, evitar histeria. Promover um trabalho racional e científico. Elas deveriam canalizar seus esforços para conservar o meio ambiente, e não para destruir a sobrevivência de muitas comunidades. O homem tem que viver da natureza, e não a natureza viver à custa do homem.Costumo dizer que é preciso conservar a natureza e não preservá-la. Explico. “Preservar” uma floresta significa deixá-la intocada. Mas “conservar” uma floresta implica descobrir meios de explorá-la para o bem da humanidade. Há ecologistas que desrespeitam os seres humanos. Vi uma vez, na numa reunião ecológica na França, um índio brasileiro. Levaram o índio para lá e o colocaram em exposição como um animal raro. Diziam o que devia fazer, onde sentar, quando levantar. Depois, todos ficaram tomando uísque, conversando. O índio ficou num canto, sozinho. Tive pena de sua solidão.<br /><br />V – Não existe uma entidade ecológica séria?<br /><br />G – Os grupos sérios que conheço atuam em âmbito local. Há um grupo seriíssimo na Noruega, por exemplo. É o Bellona, que faz trabalha contra a poluição ambiental. Faz um trabalho científico. É tão positivo que quando descobre alguma coisa errada numa indústria os primeiros a lhe dar atenção são os empresários. Um grupo ecológico não pode encarar a indústria como um monstro. As indústrias foram erguidas pelo homem porque a humanidade precisa delas. Só deve aprender como usá-las com o menor dano possível à natureza. Proibir a caça da foca na Groelândia ou a produção de madeira na Amazônia é um cinismo porque destrói o meio de vida de comunidades inteiras. Há que evitar o extermínio das focas ou a destruição da Amazônia, mas n&a tilde;o se pode destruir o homem. A humanidade não está dividida entre os verdes e os monstros. Queremos todos sobreviver.<br /><br />V – As grandes organizações ecológicas nunca trouxeram benefício?<br /><br />G – O Greenpeace fez o governa da França parar de promover testes nucleares na atmosfera. Sou inteiramente a favor dessa proibição. Não sou especialista em testes nucleares, mas não me agrada a idéia de explosões nucleares, pelo prejuízo que trazem ao meio ambiente. O problema é quando isso se torna um amontoado de mentiras. Se as explosões são ruins, isso não quer dizer que a energia nuclear também o seja. Sou a favor da energia nuclear para fins pacíficos. Mas já vi propaganda ecológica mostrando um sapo de três pernas que se criou perto de uma usina nuclear nos Estados Unidos. Era mentira. Não se mostrou nenhuma evidência científica de que o defeito tenha sido provocado pela radioatividade.<br /><br />V – Há mentiras sobre tudo?<br /><br />G – Já se chegou ao delírio de afirmar que o Brasil destrói, por dia, na Floresta Amazônica uma área igual à da Alemanha. Fiz os cálculos. Se fosse verdade, a floresta inteira estaria no chão em menos de um mês. Também se mente sobre a caça das baleias. Venderam a idéia de que era preciso preservá-las. Há setenta espécies de baleia, e algumas nunca foram caçadas porque não dão boa carne para o consumo humano. Na virada do século, aí sim, as baleias corriam o risco e os próprios países que costuma caça-las tomaram medidas para evitar sua extinção. Essa é uma questão muito antiga, mas os ecologistas parece que tomaram conhecimento dela agora. Na década de 80, o Greenpeace, sem nenhuma base científica, inventou de proibir a caça à baleia. De lá para c&aa cute;, protegeu-se tanto as baleias que meu país, a Islândia, se encontra à beira de um desastre ecológico. Elas são tão numerosas que comem 1,5 milhão de toneladas de peixe por ano, mais que todos os pescadores do país conseguiram pescar nesse período.<br /><br />V – O senhor e sua família comem carne de baleia?<br /><br />G – Claro. É uma tradição cultural na Islândia. É quase como proibir os brasileiros de comer arroz com feijão. Como carne de baleia sem remorso, assim como meus antepassados fizeram há milênios. Nem por isso quero o extermínio das baleias. Quero que existam, em abundância, mas a serviço da sobrevivência humana. A proibição da caça à baleia só foi aprovada por causa da corrupção dos ecologistas.<br /><br />V – Como assim?<br /><br />G – O Greenpeace usou 5 milhões de dólares para subornar os delegados de pelo menos seis países na Comissão Internacional de Caça à Baleia. Foram os delegados de Costa Rica, Santa Lúcia, Antígua, São Vicente, Belize e Seyschelles. Houve casos em que militantes do Greenpeace sentavam à mesa de negociações como se fossem delegados de governo. Quem conta isso é um biólogo marinho, Francisco Palaccio, que trabalhava para o Greenpeace. Ele dispunha de 5 milhões de dólares, depositados num banco das Bahamas, para subornar os delegados. Pagava viagens turísticas ao exterior para eles e suas mulheres com hospedagem em hotéis de luxo. Na década de 80, o Greenpeace conseguiu maioria para aprovar a proibição da caça à baleia. O próprio Palaccio sentou-se com a comissão como delegado de Santa Lúcia. A assessoria científica da comissão já fez um estudo alertando que a proibição da caça à baleia é uma aberração e está causando problemas ecológicos.<br /><br />V – Se não são sérias, como as entidades ecológicas conseguiram tanto ao redor do mundo?<br /><br />G – Eles fazem mais barulho do que recolhem apoio. Vi um protesto de jovens em Washington na frente de um restaurante que servia peixes da Islândia. O protesto acabou quando as luzes das televisões foram desligadas. Então, o Greenpeace pagou 5 dólares para cada um dos presentes e eles foram embora. Falei com alguns dos manifestantes. Muitos não sabiam a razão do protesto nem onde fica a Islândia. Isso é barulho, não é apoio. Mas, mesmo que se admita que tenham apoio, em parte isso se deve à idéia fácil que vendem. Fazem uma propaganda de tal modo que fica parecendo que quem não é ecologista é favorável à destruição da Floresta Amazônica ou quer matar todos os cangurus da Austrália. Ninguém quer isso. Nem os madeireiros da Amazônia nem os caçadores de canguru. Mas os grupos ecológicos usam argum entos emocional para defender sua causa. E, em geral, são contestados com argumentos técnicos. Os argumentos emocionais pesam mais para a maioria das pessoas. Afinal, nem todos temos informações técnicas, mas todos temos coração.<br /><br />V – A propaganda de produtos naturais não ajuda a formar uma consciência ecológica?<br /><br />G – Na maioria dos casos ajuda a encher os bolsos de quem vende. O ambientalismo movimenta bilhões de dólares por ano. Um executivo de uma entidade ecológica nos Estados Unidos ganha mais de 10 mil dólares por mês. Mas não são só eles. Anita Roddick, a dona da famosa Body Shop, que se vangloria de só vender cosméticos ecológicos, ganha dinheiro à beça. Estive com ela uma vez numa palestra. Ela disse que os produtos ecológicos da Body Shop não são testados em animais para não fazê-los sofrer. É mentira. Roddick vende os cosméticos nos Estados Unidos, onde a lei só permite que sejam comercializados se forem testados em animais. Ela não está preocupada com a ecologia, quer apenas fazer dinheiro.<br /><br />V – O senhor não tem receio de estar sendo manipulado pro governos com interesses na caça à baleia ou indústrias poluentes?<br /><br />G – Sou procurado por todo tipo de gente. Por políticos que querem manipular minha mensagem ou fabricantes que causam um dano enorme à natureza. Sou jornalista, atendo a todos os telefonemas porque podem ter informação importante para me fornecer. Mas não trabalho para ninguém nem jamais aceitei dinheiro de nenhum órgão. Como jornalista, estou procurando a verdade. Faço conferências para quem me convidar. Falo para partidos de esquerda ou direita, para empresários ou grupos ecológicos. O Greenpeace me acusa de várias coisas, dependendo do país. Na Europa, dizem que estou vinculado a esquadrões da morte latino-americanos. Nos Estados Unidos, dizem que sou anti-semita ou pertenço à seita Moon. Enfim, há de tudo.<br /><br />V – O senhor gostaria que seus filhos tivessem militância ecológica?<br /><br />G – Só me preocuparia se entrassem para uma entidade tipo Greenpeace. Nenhum pai ficaria tranqüilo vendo seu filho ser manipulado.""Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-34928562554620474142010-04-14T07:36:00.000-07:002010-04-14T07:50:42.689-07:00Se Liga 16 – Um Voto Consciente Pra Sacudir o Brasil<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq1j9dP9e_bzLp1AC_Co8xehYqiQJ1a_F60gqv9vWRfRFUE7n518bLSfF_aSGD3_s7F2Ms8w2NRQdWTtdrluEv7SdYu8fO3kC0VKDdA9b0iRsHFcKFXdPlWf6QQyRoyRE4rYHyWQWwKas/s1600/se+liga+16+adesivo.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 224px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq1j9dP9e_bzLp1AC_Co8xehYqiQJ1a_F60gqv9vWRfRFUE7n518bLSfF_aSGD3_s7F2Ms8w2NRQdWTtdrluEv7SdYu8fO3kC0VKDdA9b0iRsHFcKFXdPlWf6QQyRoyRE4rYHyWQWwKas/s320/se+liga+16+adesivo.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5460005207166993922" /></a><br /><br />Por que participar da política?<br /> <br />Nove entre dez jovens consideram a política uma atividade para espertalhões que ganham uma fortuna para enganar o povo. Eles não deixam de ter alguma razão. De fato, pode-se contar nos dedos os políticos que se devotam realmente ao serviço do povo.<br /><br /> A reação normal de quem tem essa visão negativa da política é ficar fora dela. No máximo comparecer para votar, uma vez que o voto é obrigatório. Apertou o botão da urna eletrônica, tchau! Sair voando sem saber até o nome do candidato em quem votou.<br /><br /> Esta atitude é a que mais interessa aos malandros da política, pois o desinteresse leva à ignorância política e esta é um prato feito para quem deseja praticar falcatruas com o mandato popular.<br /><br /> Nestas alturas, sei que o jovem leitor está me questionando: “OK. Você diz que eu devo me interessar pela política. Mas o que eu perco não tendo o menor interesse por ela?”. Boa pergunta, que merece uma resposta por partes: quem são os políticos; o que fazem; como os safados prejudicam os cidadãos; como se pode evitar isso.<br /><br />Quem são os políticos?<br /><br /> A palavra político, na linguagem comum das pessoas, designa os homens e as mulheres que ocupam cargos no Estado: vereadores, deputados, senadores, secretários de estado, ministros, governadores e Presidente da República. Essas pessoas - são milhares delas em todo o Brasil - têm o poder de influenciar na atuação dos órgãos do estado brasileiro. Participam da elaboração das leis; da distribuição do dinheiro arrecadado com os impostos; da gestão das empresas do Estado; da fiscalização do funcionamento das repartições públicas que prestam serviço à população (SUS, hospitais públicos, delegacias de polícia etc.).<br /><br /> Suspenda agora a leitura do texto e veja se consegue identificar uma única atividade da sua vida inteiramente fora do âmbito da política.<br /><br /> Não me venha com o argumento de que o Estado não interfere na sua fé religiosa, nas suas leituras, no seu pensamento. Interfere e muito. O Estado tem uma delegacia para fiscalizar os cultos religiosos, e outra para manter a ordem política e social - esses órgãos acompanham a atividade de padres, freiras, pastores, pais e mães de santo, militantes de pastorais etc. E abrem processos contra aqueles cuja pregação afeta a ordem estabelecida. Além disso, o Estado censura livros; peças de teatro; filmes. E fixa, através de suas políticas econômicas, o preço desses produtos. Quantas vezes você quis ler um livro, assistir a uma peça teatral e não pôde por causa do preço?<br /><br /> Finalmente, não é exato que você tenha uma liberdade absoluta de pensar. Você pensa com a informação que chega ao seu cérebro. Ora, é o Estado que controla - às vezes abertamente, às vezes indiretamente - toda a informação que chega até você.<br /><br />Estar junto para entender<br /><br /> Não tenha, pois, nenhuma dúvida: você perde muito, direta ou indiretamente, quando o Estado está nas mãos de pessoas incompetentes ou desonestas, pois, de algum modo, você está sendo prejudicado.<br /><br /> Daí a necessidade de interessar-se pela política, de aprender o suficiente para entender como ela funciona e de tomar parte efetiva na escolha dos governantes.<br /><br /> Não é fácil atender a essa necessidade. A política é uma atividade bem complicada e quem participa dela sem o conhecimento adequado corre sério risco de ser enganado. Por isso o primeiro passo para participar consiste em entender seu funcionamento.<br /><br /> Ninguém consegue entender de política sozinho. Não adianta ler jornais e acompanhar os noticiários e comentários da rádio ou televisão. São todos enviezados. O jeito é formar um grupo para ampliar as fontes de informação e para dispor de opiniões diversas a respeito do significado das informações recebidas.<br /><br /> O grupo não irá muito além das pernas se não se dedicar à leitura de livros teóricos que explicam o funcionamento da sociedade e, portanto, dos partidos políticos. É através da leitura desses livros que você aprenderá a distinguir os políticos fisiológicos (que buscam apenas satisfazer seus apetites por dinheiro, prestígio ou poder) e os políticos ideológicos (os que fazem política por convicção). Conhecendo as ideologias, você pode optar pela que mais se aproxima dos valores que considera importantes. Isso lhe fornecerá um critério para participar inteligentemente do processo político.<br /><br />O analfabeto político<br />(Bertolt Brecht)<br /><br />O pior analfabeto é o analfabeto político.<br />Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.<br />Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha,<br />do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.<br />O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo<br />que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política,<br />nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.<br /><br />Que sentimentos este texto do dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht desperta em nós?"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-20179579378867463782010-02-07T15:48:00.000-08:002010-02-07T15:50:35.451-08:00O que significa ser de esquerda hoje?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJn9zON0mIIHLkyudtR3Mi_4nlHltuZ-XfvykhLKM1t3-26skzc9rJ8WREQQoDI8ZW0IYV5XFoKD4JzqDZ7kijkIEssuZNmWJpQUXdPcRgDDS_0Cf_46_hM9kv2ItIfkvPTvwraUwEmpg/s1600-h/bela_flor.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 126px; height: 90px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJn9zON0mIIHLkyudtR3Mi_4nlHltuZ-XfvykhLKM1t3-26skzc9rJ8WREQQoDI8ZW0IYV5XFoKD4JzqDZ7kijkIEssuZNmWJpQUXdPcRgDDS_0Cf_46_hM9kv2ItIfkvPTvwraUwEmpg/s320/bela_flor.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435653166446335698" /></a><br /><br /><br /><br />As experiências enganam e os enganos mais que aparentam, adquirem foro de verdade e quais revelações inauditas proliferam-se na velocidade da luz .Assim a maledicência sobre casos amorosos,perjúrio a incriminar honestos em supostas falcatruas a intriga a despir a moral alheia,sem que o inconfidente se dê conta de sua falta de ética. As orelhas ardem ao captar a informação apimentada que na boca se transforma em acido deleite, logo transmitida naquele tom sigiloso, alcoviteiro, que lhe imprime maior agilidade divulgativa.<br /> “Agora faço minha as palavras de frei Beto. “ Onde não menosprezo a militância partidária” agora são eles que estão no poder um partido tendencioso que incorpora vícios de igrejas,sem o santo proveito das virtudes,Estruturam-se hierarquicamente,estabelecem mandamentos inquestionáveis,culpabilizam infiéis,exigem dizimo,convencem adeptos a crê que a voz da autoridade profere a verdade.Alguns se aglutinam em torno de um líder insensato como papa sem lhes neguem o dom da infalibilidade, além de dirigentes que se consideram cardeais e bispos. Hoje vejo só “militosnto”, é ridículo ver “militontos”no poder se gabarem de atuar em diferentes frentes trincheiras ,sindicatos,em órgãos públicos –sem demonstra eficiências em nenhuma delas. Em suma que diabos de homens e mulheres são esses que frente ao abalo do sistema ,não trazem em si a convicção,de valores subjetivos,capazes de manter acesa a vocação revolucionaria?O que é ser militante de esquerda ? É manter viva a indignação e engajar-se em prol de mudanças que faça cessar a marginalização e a exclusão.Segundo o nosso critério de partido comunista,jamais aceitar a desigualdade social como tão natural quando o dia e a noite,como faz a direita,É uma aberração o contraste entre a opulência e a miséria.Ninguém escolhe ser pobre,sobreviver privado de bens elementares á dignidade,como alimentação,saúde,educação moradia e trabalho. “O bicho que Manuel bandeira viu revirar o lixo,e descobriu tratar-se de um homem”,é o resultado de uma estrutura social e injusta, Quantos vivem nas ruas e comem do lixo aqui em Fortaleza?A riqueza de uns poucos faz a pobreza de muitos.Somos todos filhos da loteria biológica.Não escolhemos a família e a classe social em nascemos.Ter escapado da pobreza não é prêmio,é responsabilidade para com aqueles que não tiveram igual sorte.<br />O militante de esquerda é vulnerável a erros. Erra-se movido pela presunção, pela arrogância, pela ambição desmesurada. Erram-se pela falta de contato direto com os que são a razão de ser de sua causa os pobres. Erra - se ao deixar-se contaminar pelo vírus social-democrata,cujos principais sintomas são usar métodos de direita para supostamente obter conquistas de esquerda e em caso de conflito,desagrada aos pequenos para não ficar mal com os grandes.”A cabeça pensa onde os pés pisam”Como ser de esquerda sem sujar os sapatos lá onde o povo vive,luta,sofre,alegra-se e celebra crenças e vitorias?Teoria sem pratica é empulhação.<br />Hoje vejo companheiros de luta ,debaterem, não apenas para direita, mais sobretudo á indiferença,companheiros que outrora arrotavam teorias marxistas,apontavam nos colegas desvios e vacilações,acreditavam-se portadores da chave do templo de Delfos da historia.Até que encontravam a chave do cofre de uma boa remuneração salarial,uma função pública confortável,um posto de executivo na prefeitura de fortaleza. Esses disseram adeus as armas e ás idéias, ás teorias e aos companheiros. Agora, do alto de sua alpina omissão frente á desigualdade social miram de binóculo a nós, os equivocados, os dinossauros, essa espécie arcaica que insiste em sobreviver à destruição causada pelo meteoro desabando com muro de Berlim.<br />Hoje envergonham-se do próprio passado,evitam ferir a boca com a palavra socialismo,tentam se convencer fora do mercado livre não há salvação,esse mercado que favorece um terço da humanidade e condena o restante á exclusão social.Como o velho ditado dizia ,”vêem o cisco no olho alheio sem enxergarem o camelo no seu próprio olho.”<br />Um militante de esquerda pode perder tudo – a liberdade, o emprego, a vida, Menos a moral. Ao desmoralizar-se, enxovalha a causa que defende e encarna.<br />Presta um inestimável serviço á direita, a exemplo do que ocorreu no escândalo dos financiamentos do PT, envolvido com dinheiro escuso destinado a partidos políticos, como veio à luz em 2005.<br />Há pelegos disfarçados de militantes de esquerda. É quem se engaja visando, em primeiro lugar a sua ascensão ao poder, Em nome de uma causa coletiva busca como prioridade, o interesse pessoal. E sente-se humilhado ao perder o poder ou parcela dele.Ora o autentico militante- como Jesus,Gandhi,Che Guevara- é um servido,disposto a da a vida para que outros tenham vida,não se orgulha de esta no poder,nem perde a auto- estima ao retorna as bases.Não se confunde com a função que ocupa.Sem”voltar as fontes”não se mantém acesa a mística da militância.É preciso debruçar a historia da esquerda,conhecer seus erros e acertos,ler biografias e autografias. E preferir o risco de erra com os pobres a ter a pretensão de acerta sem eles. Ao conviver com eles, descobre-se que carregam os mesmo vícios encontrados nas outras classes sociais. Não são melhores nem piores que os demais seres humanos. A diferença é que são pobres pessoas privadas injusta e involuntariamente dos bens essenciais á vida digna.<br />Um militante de esquerda não negocia o direito dos pobres e sabe aprender com eles. Defende sempre o oprimido, ainda que aparentemente ele não tenha a razão.<br />São tatos os sofrimentos dos pobres do muno que não se podem esperar deles atitudes próprias de quem recebe uma educação refinada. Em setores da sociedade, há corruptos e bandidos. A diferença é que, na elite, a corrupção se faz proteção da lei e os bandidos de colarinho branco são defendidos por mecanismos jurídicos e econômicos sofisticados, que permite, por exemplo, um especulador levar milhões de pessoas á penúria.<br />Na militância, jamais devemos espera elogios de quem favorece a opressão dos pobres.<br /><br /> <br />Paulo Sérgio Lopes da silva"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-65559282808898544242010-01-26T18:34:00.000-08:002010-01-26T18:37:04.438-08:00CARTA ABERTA DAS ORGANIZAÇÕES POPULARES DO SERVILUZ DE REPÚDIO A INSTALAÇÃO DE UM ESTALEIRO NO BAIRRO SERVILUZ<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1CgyDvZrbUEvAzw3ezPIFlQUyjrXev0o4hupQ-HoZq2S_728hHoJ3jcc47Sykx_LiYSLGjVCs7jgJQHybCtVIC1LOOfIf0CuLD7x2EM7Li-uDx9hf-GfWb-kDsM1AvK_KbxgKroFKN0g/s1600-h/Titanzinho1.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1CgyDvZrbUEvAzw3ezPIFlQUyjrXev0o4hupQ-HoZq2S_728hHoJ3jcc47Sykx_LiYSLGjVCs7jgJQHybCtVIC1LOOfIf0CuLD7x2EM7Li-uDx9hf-GfWb-kDsM1AvK_KbxgKroFKN0g/s320/Titanzinho1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431243041299507106" /></a><br /><br /><br />As organizações populares do Serviluz vêm reafirmar sua rejeição a instalação de um estaleiro no nosso bairro, destruindo a praia do Titanzinho. Na semana que passou vimos uma série de informações sobre o assunto na imprensa. Segundo noticiado, o governador afirmou que o empreendimento não trará impactos ambientais e sociais. É mentira. É consenso entre os ambientalistas sérios da cidade que o impacto será imenso e não afetará somente o Serviluz mas toda a orla de Fortaleza. Quanto aos impactos sociais, estes são óbvios – removerá famílias, afetará práticas esportivas e culturais, destruirá ainda mais a identidade e os laços comunitários, inclusive porque o governo aposta na divisão e no confronto na comunidade para fazer valer sua vontade.<br /><br />Faz tempo que pedimos melhorias para o bairro. Agora, o governador diz que se tiver o estaleiro investirá em saneamento básico, trabalho e esporte. Será que o governador não conhecia as carências do bairro ou será que ele está querendo nos chantagear e dizer que só investe se aceitarmos o estaleiro? Bastava ele investir os 60 milhões de reais que vai doar à PJMR (uma empresa privada) em infra-estrutura urbana e social que seria uma verdadeira revolução de melhorias no bairro. As melhorias que o bairro precisa deveriam ser obrigação do Estado e não um capricho autoritário do governador.<br /><br />O povo não é bobo. Sabemos que o Serviluz é uma Zona Especial de Interesse Social. Sabemos que o Plano Diretor define o Serviluz como área prioritária para investimento em regularização fundiária e infra-estrutura. Exigimos o cumprimento da lei. Pedimos à Prefeitura, Câmara de Vereadores e Ministério Público que defendam o meio ambiente e os direitos conquistados pela comunidade. Estamos prontos para lutar pelo Serviluz que queremos.<br /><br />Assinam:<br /><br /> <br /><br />Escolinha Beneficente de Surf do Titanzinho<br /><br />Escola de Surf Aloha<br /><br />Titanzinho Surf Clube<br /><br />Assoc. dos Moradores do Serviluz<br /><br />Assoc. Comunitária Vila Mar<br /><br />Assoc. Comunitária dos Moradores do Titanzinho<br /><br />Assoc. dos Moradores do Farol do Mucuripe – ASMOFAM<br /><br />Assoc. Beneficiente Povo de Deus Casa de Nazaré<br /><br />Ong. Serviluz Sem Fronteiras<br /><br />Movimento dos Conselhos Populares – MCP Serviluz"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-44083996031264175832009-10-14T15:23:00.000-07:002009-10-14T15:28:09.242-07:00POLÍTICA E MEIO AMBIENTE<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXSvqjjPTIdednqmbKwGtC2iNMZABO4hdHtKX9uYf7O0mR4cGWgcgTCjR1mZ94iVvnqPgol08MaY0bIv9yMAvM17o4ooFfuL2C3Z8VUIa6tfLFxLTJjAstQXz_AWRLGGzO3OpEU_RjSys/s1600-h/~a4425e29217971c9231c87baea00.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 96px; height: 72px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXSvqjjPTIdednqmbKwGtC2iNMZABO4hdHtKX9uYf7O0mR4cGWgcgTCjR1mZ94iVvnqPgol08MaY0bIv9yMAvM17o4ooFfuL2C3Z8VUIa6tfLFxLTJjAstQXz_AWRLGGzO3OpEU_RjSys/s320/~a4425e29217971c9231c87baea00.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392585970903030802" /></a><br /><br /><br /><br /> A crise ambiental vem suscitando mudanças na política. Não apenas as preocupações ecológicas cresceram enormemente nos debates e nos programas de políticos e de partidos, como também novas propostas surgiram. Até mais ou menos a década de 60 era o raro partido político, em qualquer parte do mundo, que tivesse alguma preocupação com a natureza. Hoje esse tema ganha um certo destaque nos programas, nas promessas eleitorais, nos discursos e algumas vezes até na ação dos diversos partidos, em muitas partes do mundo. Multiplicaram-se os ecologistas, as organizações e os movimentos ecológicos, assim como os partidos denominados verdes que defendem uma política voltada basicamente para uma nova relação entre a sociedade e a natureza.<br /> Como infelizmente é comum em nossa época mercantilizada, também no movimento “verde” há muito oportunismo: às vezes a defesa do meio ambiente resulta em promoção pessoal e mesmo em altos ganhos. Ë o caso das empresas que visam apenas ao lucro com a venda de produtos ditos naturais. Podemos lembrar ainda os constantes shows musicais cuja renda se destinaria aos indígenas ou aos seringueiros da Amazônia - que em geral até hoje nunca viram um centavo desses milhões de dólares. Apesar de tudo isso, não se pode ignorar a renovação que a problemática ambiental ocasionou nas idéias políticas. <br /> Até alguns anos atrás falava-se em progresso ou desenvolvimento e aparentemente todo mundo entendia e concordava. O que provocava maiores polêmicas eram os meios para chegar a isso: para alguns o caminho era o capitalismo, para outros o socialismo; certas pessoas diziam que um governo democrático era melhor para se alcançar o progresso, outras afirmavam que só um regime forte e autoritário poderia colocar ordem na sociedade e promover o desenvolvimento. Mas o objetivo era basicamente o mesmo: o crescimento acelerado da economia, a construção de um número cada vez maior de estradas, hospitais, edifícios, aeroportos e escolas, a fabricação de mais e mais automóveis, a extensão sem fim dos campos de cultivo. A natureza não estava em questão. O único problema de fato era a quem esse desenvolvimento beneficiária: à maioria ou a minoria da população.<br /> Usando uma imagem, podemos dizer que o progresso era um trem no qual toda a humanidade viajava, embora alguns estivessem na frente e outros atrás, alguns comodamente sentados e outros de pé. Para os chamados conservadores (isto é, a “direita”), isso era natural e inevitável: sempre existiriam os privilegiados e os desfavorecidos. Para os denominados progressistas ( ou seja, a “esquerda”), essa situação era intolerável e tornava necessário fazer uma reformulação para igualar a todos. Mas todas as pessoas concordavam com a idéia de que o trem deveria continuar no seu caminho, no rumo do “progresso”; havia até discussões sobre a melhor forma de fazer esse trem andar mais rapidamente.<br /> A grande novidade da crise ambiental é que ela suscitou a seguinte pergunta: Para onde o trem está indo? E a resposta parece ser: Para um abismo, para um catástrofe. De fato, ao enaltecer o progresso durante séculos, imaginava-se que a natureza fosse infinita: poderíamos continuar usando petróleo, ferro, manganês, carvão, água, urânio, etc. à vontade, sem problemas. Sempre haveria um novo espaço a ser ocupado, um novo recurso a ser descoberto e explorado. A natureza, vista como um mero recurso para a economia, era identificada com o universo, tido como infinito.<br /> Mas hoje sabemos que a natureza que permite a existência da vida e fornece os bens que utilizamos - a natureza para os homens, afinal - ocorre somente no planeta Terra, na superfície terrestre. E ela não é infinita; ao contrário, possui limites que, apesar de amplos, já começam a ser atingidos pela ação humana. Não há espaço, atmosfera, água, ferro, petróleo, cobre, etc. para um progresso ilimitado ou infinito. É necessário portanto repensar o modo de vida, o consumo, a produção voltada unicamente para o lucro e sem nenhuma preocupação com o futuro da biosfera. Essa é a grande mensagem que o movimento ecológico trouxe para a vida política.<br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;"><span style="font-weight:bold;"><span style="font-weight:bold;"><span style="font-style:italic;"></span></span></span></span>"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-12443335349844587382009-10-13T13:13:00.000-07:002009-10-13T13:17:25.188-07:00Menores flagrados com bebida alcoólica em Fortaleza<div id="Cabecalho"> <span class="notData"> <b>Com informações da Globonews</b> - 13/10/2009 - 11:44 </span> <h1>Menores flagrados com bebida alcoólica em Fortaleza</h1>
<br /><p>Servir bebidas alcoólicas a menores de 18 anos é crime, punido com até 4 anos de prisão. Mas em Fortaleza, a venda é comum à noite num dos principais pontos turísticos da cidade. O clima de impunidade predomina. E jovens consomem bebida tranquilamente. </p> <p>A venda de bebidas para adolescentes acontece na presença do policial militar que faz ronda no local. As bebidas alcoólicas são vendidas por comerciantes clandestinos. Eles ficam espalhados e oferecem os produtos em carros estacionados e em bancas montadas nas ruas. Os adolescentes embriagados se arriscam na frente dos carros e chegam a cair no chão. Eles não tem idade suficiente para frequentar as boates da região, e se distraem na rua.</p> <p>A <b><a href="http://www.fortaleza.ce.gov.br/">Prefeitura de Fortaleza</a></b> alega que o período da noite dificulta a fiscalização e favorece o comércio ilegal. "Nós tínhamos uma limitação na questão do horário de fiscalização, então eles sempre se aproveitavam da ausência do fiscal e se apropriam indevidamente do espaço público."</p><h3>Comentar Notícia</h3>
<br /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CEdilana%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="themeData" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CEdilana%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx"><link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CEdilana%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:1; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 0 0 0 0 0;} @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-alt:"Century Gothic"; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:-17.0pt; margin-bottom:10.0pt; margin-left:2.85pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;} .MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;} .MsoPapDefault {mso-style-type:export-only; margin-top:0cm; margin-right:-17.0pt; margin-bottom:10.0pt; margin-left:2.85pt;} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:-17.0pt; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:2.85pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Olha sou professor, sei que temos uma grande oportunidade para combater esta questão do alcoolismo na sociedade de hoje, faço aqui uma rápida reflexão sobre o tema. <span style=""> </span>De quem é culpa?Quem realmente é culpado?O poder publico que fecha os olhos, os pais, os vendedores, os grandes atores com caros cachês <span style=""> </span>que trabalham para este outro lado da mídia ou<span style=""> </span>TV com suas propagandas <span style=""> </span>cheias de virtudes e belas garotas e jovens<span style=""> </span>onde rir da vida<span style=""> </span>é beber uma <span style=""> </span>cerveja ou só se é boa<span style=""> </span>se beber outro tipo de cerveja. ô vergonha<span style=""> </span>meu pais<span style=""> </span>tenho vergonha<span style=""> </span>de ver<span style=""> </span>este tipo de mediocridade deste nosso povo que faz este sistema de comunicação<span style=""> </span>da forma<span style=""> </span>de ganhar só<span style=""> </span>audiência e dinheiro<span style=""> </span>e não é pouco não são milhões ,não é Tasso Jereissati <span style=""> </span>dono de uma engarrafadora de<span style=""> </span>cerveja aqui no ceara<span style=""> </span>e também dono<span style=""> </span>de boa parte<span style=""> </span>dos meios de comunicação de massa<span style=""> </span>do estado onde cada intervalo passa uma<span style=""> </span>boaaaa propaganda<span style=""> </span>do seu produto certo que<span style=""> </span>quem esta ali na praça não é ele<span style=""> </span>mais<span style=""> </span>o jovem que<span style=""> </span>compra<span style=""> </span>só compra<span style=""> </span>por que esta incentivando pela propaganda<span style=""> </span>e existe<span style=""> </span>grandes bares que vendem também<span style=""> </span>bebidas para menores<span style=""> </span>principalmente<span style=""> </span>na região de fortaleza<span style=""> </span>e barracas de praias ,boates,shoppings,<span style=""> </span>sou freqüentador das<span style=""> </span>noites junto cominha namorada e amigos de faculdade vejo isso todos os dias e me - sinto <span style=""> </span>envergonhado com o que presenciei na saída do ceara music também venderam<span style=""> </span>e ninguém foi La filmar principalmente na saída <span style=""> </span>um monte de adolescentes bêbados nas ruas nas parada<span style=""> </span>de ônibus<span style=""> </span>e esperando seus pais,e La<span style=""> </span>não estava<span style=""> </span>os pobres<span style=""> </span>que<span style=""> </span>não podia entrar não<span style=""> </span>e sim uma grande parte<span style=""> </span>da juventude da classe media de fortaleza <span style=""> </span>se o<span style=""> </span>jornal<span style=""> </span>que ria realmente<span style=""> </span>fazer uma matéria <span style=""> </span>sobre<span style=""> </span>o alcoolismos de veria<span style=""> </span>pelo menos freqüentar mais lugares de fortaleza<span style=""> </span>por que isso<span style=""> </span>é uma perseguição aos barraqueiros<span style=""> </span>e ambulantes<span style=""> </span>d fortaleza<span style=""> </span>é mais<span style=""> </span>fácil fazer a sociedade se revoltar contra eles . <span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> </span></p>
<br /><p>
<br /></p>
<br /> </div>"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-32406160413215885612009-09-29T13:22:00.000-07:002009-09-29T13:25:05.992-07:00Crônica(Pássaro-Amor)Às vezes nos deparamos com frases de algum escritor, filósofo, pensador ou artista da palavra e nem desperta em nós um fio de curiosidade para questionamentos como: quem será esse homem (ou mulher)? Por que será que escreveu isso? De onde veio tanta inspiração? Mesmo que não hajam essas perguntas, sei que existem pensamentos ou frases que nos são reveladas como um tiro certeiro, que se não tomarmos cuidado não resistimos ao seu peso e experimentamos um flash de crise existencial.<br /><br /> Dia desses, numa agenda li um pensamento de Rubem Alves que diz: “Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar.”<br /><br /> Este pensamento veio como uma flecha instigante, que parece que atingiu minha psiquê do topo ao fundo do iceberg.<br /><br /> Passei a fazer uma análise profunda, tão profunda que estremeceu o iceberg dos meus recônditos. A alma sentiu o peso do amor; e muito mais sentiu a liberdade deste.<br /><br /> Que coisa é o amor, não? Quando pensamos que temos alguém aprisionado a nós, dependente de nós, vem o tal amor e dita as regras, quebra as nossas e diz ao pseudo-prisioneiro, ao pseudo-dependente: “Vai.” Passei a pensar que como nós, seres humanos, pensamos que amor é posse, é direito incontestável, é para o usufruto atemporal. Já ouviu dizer que os pais criam os filhos para o mundo, e não pra si? Tantos pais com os filhos pousados na ponta dos dedos, e às vezes nem vem a maioridade e logo voam – a trabalho, a aventuras, a despedidas sem adeus, a loucuras, a amores aprisionados. Tantos romances que eram perfeitos para qualquer escritor esbanjar-se com as palavras e ser um best-seller internacional; e de repente o pássaro voa, voa longe, voa sem dizer adeus, sem explicar, sem deixar rastros, deixando mágoas, saudades, páginas em branco, capítulos órfãos, história sem final. E por aí poderíamos mergulhar em análises dos diversos tipos de relacionamento, onde esse dom universal prevalece.<br /><br /> A contemporaneidade nos leva a ver que os homens têm hoje os dedos esticados a todo momento. Nunca se sabe se o pássaro quer ficar ou não. Nossa insatisfação e busca pelo prazer nos faz alçar vôos tão imaturos. Somos um filhote e já queremos competir com águias, ou buscar nosso próprio alimento sem medo dos predadores. Não seria melhor estar no ninho, aconchegados, protegidos, aguardando o momento certo de partir, e partir com respeito e justiça, partir e não dizer “adeus”, mas “até breve”. O nó na minha cabeça não é se o pássaro deve ficar preso ou não. Sei que é o curso da vida: uma hora partimos, outra hora chegamos, outra hora encaramos o desconhecido, e assim se vai. O nó é se partimos na hora certa daquele dedo que poderia nos levar a outros dedos, à segurança e ao afago de uma mão, de um ser que se preocupa conosco. O nó também é se nossas partidas são fugas, se foram projetadas pela<br />prudência da razão e a energia da emoção.<br /><br /> E por fim, se quando é hora de voar, voamos e deixamos algo, deixamos um legado, um testemunho, se deixamos amor, se deixamos a certeza da volta, mesmo que seja para retornar aos lugares já conquistados. Somos justos? Somos certos? O meu medo é que talvez estejamos de asa quebrada por aí, mendigando sustento, mendigando outros dedos, outras mãos, se um dedo tão firme outrora nos segurara. Será que saímos dos dedos e vamos para gaiolas? Será que tememos que esses dedos que nos apóiam hoje vão ser os protagonistas da nossa prisão?<br />Que saibamos a hora de voar e a hora de parar em dedos que estavam marcados pra nós desde sempre. Que fujamos dos dedos-grades. Que amemos..."Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-63987087193435384402009-09-18T13:56:00.000-07:002009-09-18T13:57:06.572-07:00A globalização da pobreza<span style="color: rgb(255, 0, 0);">Diante do cenário global contemporâneo, evidencia-se a pobreza e a desigualdade fazendo-se presentes no cotidiano sob a ótica de um pensamento hegemônico e socialmente dominante oriundo das ajudas assistencialistas praticadas por empresas, entidades filantrópicas e pessoas voluntárias. Estes, a partir do emprego da filantropia, buscam soluções ilusórias, para a erradicação destes entraves na promoção do desenvolvimento social. Nesta perspectiva, como romper com uma visão assistencialista, objetivando vencer a pobreza e a desigualdade?</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);"> Primeiramente, pode-se declarar que políticas públicas internas eficientes e eficazes, capazes de produzir efeitos maximizadores no bem-estar da população e, conseqüentemente, minimizar os problemas sociais, é de suma importância para favorecer a integração do indivíduo ao Estado e ao gozo dos direitos que lhe permitam participar da vida pública. Em outras palavras, desenvolver a criticidade do indivíduo perante a sua realidade, reivindicando seus direitos e deveres enquanto um agente transformador do meio do qual pertence. Neste sentido, todos os cidadãos estariam aptos a lutar pela sua melhoria social, tornando desnecessárias as ajudas assistencialistas.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);"> Além disso, outra medida favorável na diminuição da pobreza e desigualdade faz-se pela implementação de políticas educacionais de qualidade. A partir dos conhecimentos transmitidos pelo professor, somos levados a questionar uma determinada realidade através da identificação dos problemas da esfera social, na tentativa de buscar soluções possíveis. Assim, seriam todos capazes de preconizar o surgimento de uma nova sociedade sem o abismo econômico entre os sujeitos, o que propiciaria a melhora da qualidade de vida, isenta de caridades que hoje suprem a sobrevivência de milhões de pessoas ao redor do globo.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);"> A partir de uma breve análise da inclusão sob o viés das políticas públicas e educação, a prática assistencialista da filantropia não deve ser a única medida na tentativa de promover uma profunda transformação social. A inclusão estará mais próxima da realidade na medida em que seja almejado um novo modelo de sociedade, em que oportunidades referentes à educação e à eficiência das políticas públicas façam-se presente no âmago social. </span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);"> Entretanto, no modelo social vigente, com a presença de um sistema educacional precário – principalmente nos países em desenvolvimento em que a pobreza e a desigualdade são mais evidentes –, e a falta de compromisso no planejamento e fiscalização da execução das leis, as práticas filantrópicas assistencialistas colaboram na manutenção do sistema de classes, contribuindo para que determinadas parcelas da população permaneçam sob a condição de carentes e necessitados.</span>"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-76163736573531684272009-09-18T13:38:00.000-07:002009-09-18T13:48:25.852-07:00Analfabetismo: Quais as suas dimensões?<span style="color: rgb(255, 102, 102);"> Analfabetismo funcional é aquele que o indivíduo não é capaz de escrever o próprio nome. Segundo o Ministério da Educação há cerca de 15 milhões de analfabetos funcionais no Brasil. Contudo, esta estatística torna-se muito mais abrangente quando levamos em consideração que apenas escrever o próprio nome não é mais suficiente diante da sociedade capitalista e da filosofia do liberalismo pós-moderno. Certamente há outros tantos que sabendo escrever, ou, desenhar o próprio nome, não sabem ler. Outros tantos ainda que sabendo ler e escrever, não são capazes de entender e interpretar o que lêem. </span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);"> O que é mais grave talvez seja o tipo de analfabeto que, estando dentro de uma escola e participando diariamente das aulas ainda não sabe ler e nem escrever. Não estou me referindo a alunos da primeira série, mas de outras mais avançadas da educação básica. Como isso é possível? Como um aluno que está dentro da escola e é capaz de aprender não sabe ler nem escrever? Há forças e interesses políticos que visam garantir verbas públicas destinadas para o ensino fundamental, e estes alunos foram impulsionados para as séries seguintes, pois um alto índice de reprovação significaria redução desses investimentos. </span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);"> Mas afinal, qual é o papel fundamental da escola? Não seria o de primeiramente e fundamentalmente ensinar a leitura e a escrita? No sentido mais amplo dos termos, ler e escrever significam ações psicomotoras e cognitivas mais significativas das ações e operações pedagógicas dentro do processo de ensino e aprendizagem. </span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);"> A escola, por sua natureza sistêmica e epistemológica, deve promover atividades de aprendizagem que garantam a todos os discentes, sem distinção e discriminação, o direito à aquisição destas habilidades. Há uma intencionalidade nas ações pedagógicas, a qual é fundamentalmente a de construir cultura. </span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);"> Todavia, isso só é possível quando o ser humano é capaz de apropriar-se da linguagem e de diferentes processos de comunicação de maneira eficiente e funcional. Esta necessidade torna-se mais relevante no século XXI, considerado por muitos comunicólogos como o século da informação. Como psicopedagogo e professor de filosofia da educação percebo que uma das saídas para esta crise na alfabetização de alunos com dificuldades de aprendizagem é a implantação e implementação de políticas públicas que promovam um novo modelo de suporte pedagógico dentro das unidades escolares da rede pública de ensino. Faz-se necessário a criação de uma equipe interdisciplinar dentro de cada unidade de ensino. Esta equipe de suporte pedagógico seria formada pelos seguintes especialistas: orientador escolar, supervisor escolar, psicopedagogo e psicólogo. </span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);"> Esta equipe daria suporte aos professores alfabetizadores dentro da escola. Ao primeiro sinal de deficiência na leitura e na escrita o aluno seria encaminhado para uma avaliação psicopedagógica e psicológica. Um trabalho em rede com outros órgãos públicos seria o ideal, dentre eles: Conselho Tutelar, Secretaria do Bem Estar Social, Secretaria da Saúde e Ministério Público (Juizado da Infância e Adolescência). Quando necessário, após avaliação psicopedagógica e psicológica, o aluno seria encaminhado para atendimento pertinente ao seu problema. </span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);"> Os professores alfabetizadores entrariam em ação e atenderiam a este aluno com exclusividade, até que o mesmo tivesse o domínio necessário da leitura e da escrita. É fácil pressupor que se não há o domínio destas habilidades fica impossível ao aluno acompanhar os conteúdos curriculares definidos e propostos pela escola. Evidentemente que esta estrutura não depende da boa vontade de voluntários dentro da unidade escolar, mas de políticas públicas que priorizem de fato a qualidade na educação como um todo e garantam a contratação de profissionais qualificados por meio de concursos públicos. Alegar que não há verbas não é uma boa desculpa para o Governo, pois ao final, quem vai mesmo pagar a conta somos todos nós</span>"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868966887516282159.post-88731016745138513642008-12-03T15:07:00.001-08:002008-12-03T15:07:51.379-08:00<p class="miscttulo">Decretos de Natal</p> <p class="miscautor">Frei Betto</p> <p class="misctexto">Fica decretado que, neste Natal, em vez de dar presentes, nos faremos presentes junto aos famintos, carentes e excluídos. Papai Noel será malhado como Judas e, lacradas as chaminés, abriremos corações e portas à chegada salvífica do Menino Jesus.</p> <p class="misctexto">Por trazer a muitos mais constrangimentos que alegrias, fica decretado que o Natal não mais nos travestirá no que não somos: neste verão escaldante, arrancaremos da árvore de Natal todos os algodões de falsas neves; trocaremos nozes e castanhas por frutas tropicais; renas e trenós por carroças repletas de alimentos não perecíveis; e se algum Papai Noel sobrar por aí, que apareça de bermuda e chinelas.</p> <p class="misctexto">Fica decretado que cartas de crianças só as endereçadas ao Menino Jesus, como a do Lucas, que escreveu convencido de que Caim e Abel não teriam brigado se dormissem em quartos separados; propôs ao Criador ninguém mais nascer nem morrer, e todos nós vivermos para sempre; e, ao ver o presépio, prometeu enviar seu agasalho ao filho desnudo de Maria e José.</p> <p class="misctexto">Fica decretado que as crianças, em vez de brinquedos e bolas, pedirão bênçãos e graças, abrindo seus corações para destinar aos pobres todo o supérfluo que entulha armários e gavetas. A sobra de um é a necessidade de outro, e quem reparte bens partilha Deus.</p> <p class="misctexto">Fica decretado que, pelo menos um dia, desligaremos toda a parafernália eletrônica, inclusive o telefone e, recolhidos à solidão, faremos uma viagem ao interior de nosso espírito, lá onde habita Aquele que, distinto de nós, funda a nossa verdadeira identidade. Entregues à meditação, fecharemos os olhos para ver melhor.</p> <p class="misctexto">Fica decretado que, despidas de pudores, as famílias farão ao menos um momento de oração, lerão um texto bíblico, agradecendo ao Pai de Amor o dom da vida, as alegrias do ano que finda, e até dores que exacerbam a emoção sem que se possa entender com a razão. Finita, a vida é um rio que sabe ter o mar como destino, mas jamais quantas curvas, cachoeiras e pedras haverá de encontrar em seu percurso.</p> <p class="misctexto">Fica decretado que arrancaremos a espada das mãos de Herodes e nenhuma criança será mais condenada ao trabalho precoce, violentada, surrada ou humilhada. Todas terão direito à ternura e à alegria, à saúde e à escola, ao pão e à paz, ao sonho e à beleza.</p> <p class="misctexto">Fica decretado que, nos locais de trabalho, as festas de fim de ano terão o dobro de seus custos convertido em cestas básicas a famílias carentes. E será considerado grave pecado abrir uma bebida de valor superior ao salário mensal do empregado que a serve.</p> <p class="misctexto">Como Deus não tem religião, fica decretado que nenhum fiel considerará a sua mais perfeita que a do outro, nem fará rastejar a sua língua, qual serpente venenosa, nas trilhas da injúria e da perfídia. O Menino do presépio veio para todos, indistintamente, e não há como professar o "Pai Nosso" se o pão também não for nosso, mas privilégio da minoria abastada.</p> <p class="misctexto">Fica decretado que toda dieta se reverterá em benefício do prato vazio de quem tem fome, e que ninguém dará ao outro um presente embrulhado em bajulação ou escusas intenções. O tempo gasto em fazer laços seja muito inferior ao dedicado a dar abraços.</p> <p class="misctexto">Fica decretado que as mesas de Natal estarão cobertas de afeto e, dispostos a renascer com o Menino, trataremos de sepultar iras e invejas, amarguras e ambições desmedidas, para que o nosso coração seja acolhedor como a manjedoura de Belém.</p> <p class="misctexto">Fica decretado que, como os reis magos, todos daremos um voto de confiança à estrela, para que ela conduza este país há dias melhor. Não buscaremos o nosso próprio interesse, mas o da maioria, sobretudo dos que, à semelhança de José e Maria, foram excluídos da cidade e, como uma família sem-terra, obrigados a ocupar um pasto, onde brilhou a esperança.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>"Alma Vermelha"http://www.blogger.com/profile/00415948688274847939noreply@blogger.com0