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Que futuro vai ter a nação?
Se feito por seguidores da televisão
Alguém avise ao presidente que revolução
Só se for dentro da escola
Pra acabar com cotas e esmolas
Nós queremos educação
E não esse lixo da televisão
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A globalização da pobreza

Diante do cenário global contemporâneo, evidencia-se a pobreza e a desigualdade fazendo-se presentes no cotidiano sob a ótica de um pensamento hegemônico e socialmente dominante oriundo das ajudas assistencialistas praticadas por empresas, entidades filantrópicas e pessoas voluntárias. Estes, a partir do emprego da filantropia, buscam soluções ilusórias, para a erradicação destes entraves na promoção do desenvolvimento social. Nesta perspectiva, como romper com uma visão assistencialista, objetivando vencer a pobreza e a desigualdade?

Primeiramente, pode-se declarar que políticas públicas internas eficientes e eficazes, capazes de produzir efeitos maximizadores no bem-estar da população e, conseqüentemente, minimizar os problemas sociais, é de suma importância para favorecer a integração do indivíduo ao Estado e ao gozo dos direitos que lhe permitam participar da vida pública. Em outras palavras, desenvolver a criticidade do indivíduo perante a sua realidade, reivindicando seus direitos e deveres enquanto um agente transformador do meio do qual pertence. Neste sentido, todos os cidadãos estariam aptos a lutar pela sua melhoria social, tornando desnecessárias as ajudas assistencialistas.

Além disso, outra medida favorável na diminuição da pobreza e desigualdade faz-se pela implementação de políticas educacionais de qualidade. A partir dos conhecimentos transmitidos pelo professor, somos levados a questionar uma determinada realidade através da identificação dos problemas da esfera social, na tentativa de buscar soluções possíveis. Assim, seriam todos capazes de preconizar o surgimento de uma nova sociedade sem o abismo econômico entre os sujeitos, o que propiciaria a melhora da qualidade de vida, isenta de caridades que hoje suprem a sobrevivência de milhões de pessoas ao redor do globo.

A partir de uma breve análise da inclusão sob o viés das políticas públicas e educação, a prática assistencialista da filantropia não deve ser a única medida na tentativa de promover uma profunda transformação social. A inclusão estará mais próxima da realidade na medida em que seja almejado um novo modelo de sociedade, em que oportunidades referentes à educação e à eficiência das políticas públicas façam-se presente no âmago social.

Entretanto, no modelo social vigente, com a presença de um sistema educacional precário – principalmente nos países em desenvolvimento em que a pobreza e a desigualdade são mais evidentes –, e a falta de compromisso no planejamento e fiscalização da execução das leis, as práticas filantrópicas assistencialistas colaboram na manutenção do sistema de classes, contribuindo para que determinadas parcelas da população permaneçam sob a condição de carentes e necessitados.

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