Plantão ou não Tire sua própria conclusão!

Que futuro vai ter a nação?
Se feito por seguidores da televisão
Alguém avise ao presidente que revolução
Só se for dentro da escola
Pra acabar com cotas e esmolas
Nós queremos educação
E não esse lixo da televisão
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terça-feira, 26 de abril de 2011

Sustentando o desenvolvimento?


O termo "desenvolvimento sustentável" é um dos mais falados e famosos atualmente. Entretanto, este termo que vem da mistura entre ecologia e economia possui alguns sérios problemas, que examinarei a seguir.
Inicialmente, existe uma confusão entre termos parecidos como crescimento, uso e desenvolvimento sustentáveis. O primeiro é uma contradição e não deve ser usado: nada cresce indefinidamente, nenhum crescimento é perpétuo. O segundo é aplicado somente aos recursos renováveis, que são usados dentro de sua capacidade natural de renovação. O terceiro é relacionado ao aumento da qualidade de vida humana nos limites da capacidade de suporte do ambiente em que o homem se insere.

O último surgiu da preocupação mundial crescente com o rápido declínio da qualidade de vida acompanhado e interligado ao aumento desenfreado da destruição ambiental. Então, a sociedade começou a pensar que poderia existir alguma maneira de conciliar crescimento econômico e conservação do meio ambiente. Para examinar esta questão mais a fundo, precisamos entender em que consiste exatamente este "crescimento econômico".

Resumindo, ele está baseado no lucro dos negócios, os quais devem crescer a uma taxa maior que a taxa de juros em que foi contraída a dívida, e no crescimento do produto interno bruto (PIB) de cada país. Os juros refletem o quanto se espera que a economia cresça, e ao mesmo tempo obriga a economia a crescer somente dentro dos limites destes juros. Assim, se considerarmos as taxas médias que encontramos histórica e atualmente, seria impossível um crescimento tão elevado durante um longo período de tempo, em um planeta finito como o nosso.

O PIB é um índice que não leva em conta as perdas do patrimônio natural em prol da produção como prejuízo de um país, o que o torna extremamente superestimado e bastante falso, considerando os ganhos reais de riqueza e qualidade de vida para cada pessoa num país. Ainda assim, para se considerar um crescimento real, é preciso que o PIB cresça mais que a população, para haver um ganho de riqueza per capita. E isto não tem sido verificado ultimamente, em particular nos países mais pobres.

Portanto, somente por estes dois aspectos, percebe-se que o crescimento econômico em si parece ser uma enganação que estamos todos de acordo em aceitar. Ainda, se a população humana não pára de crescer, e se cada ser humano desejar alcançar o estilo de vida totalmente consumista norte americano, simplesmente não é possível acomodar toda a população no planeta, que iria exaurir-se antes disso. Basta lembrar que os norte americanos representam cerca de 4% da população mundial e consomem cerca de 33% da energia e dos recursos naturais em geral. Por esta lógica, quantidade de pessoas e qualidade de vida são antagônicos. E esta é a base da crise ecológica que enfrentamos hoje em dia: crescimento populacional + consumo per capita. Desta maneira, um dos lados do termo, o "desenvolvimento", relacionado ao crescimento econômico, é uma grande fantasia.

E o "sustentável"? Bem, para que a população e a economia "cresçam" dentro das capacidades de suporte dos ambientes, e tenhamos assim qualidade de vida, é preciso haver uma profunda reforma na lógica dominante de se produzir e consumir da nossa sociedade ocidental. Qualquer crescimento gerará mais crescimento, não dá para crescer infinitamente e se sustentar neste planeta finito que vivemos. Sendo assim, é impossível conciliar desenvolvimento - crescimento econômico acima do demográfico - e conservação (ou sustentação).

O termo mais famoso que temos hoje em dia, o tal do "desenvolvimento sustentável", me parece então um tanto quanto vazio. E por isto mesmo extremamente perigoso. Meu objetivo neste mês não é discutir quais seriam as soluções para nossas crises ambientais, assunto para fóruns de debate gigantescos, e sim chamar a atenção para o fato de que não devemos nos conformar ou ter a consciência tranqüila toda vez que ouvimos este termo em algum projeto ou empreendimento qualquer. Isto não quer dizer que todas as providências necessárias para preservar a natureza estejam sendo tomadas.

Finalizando, a idéia do desenvolvimento sustentável, apesar de furada e fadada ao fracasso, tem o mérito de poder nos permitir algum ganho de tempo na corrida da conservação do ambiente, em meio à nossa economia atual. Todavia, de maneira nenhuma é solução em longo prazo e não garante qualidade de vida real para as futuras gerações.

Agora me preocupo em lançar questionamentos quanto ao uso dos recursos naturais no nosso mundo capitalista. E também quanto aos impactos ambientais decorrentes de empreendimentos em sua fase de construção ou operação. Toda a preocupação, seja da sociedade ou do estado, gira em torno da manutenção do “equilíbrio ecológico / ambiental” para a garantia da qualidade de vida, ou mesmo a nossa própria sobrevivência no futuro. Mas a idéia do equilíbrio é muito vaga. Resumindo, não existe um equilíbrio estático na natureza, ou seja, ter o objetivo de manter um ambiente exatamente como ele está é algo que não faz sentido, pois a natureza é dinâmica e está sempre mudando.

Então estamos falando de equilíbrio dinâmico: a idéia é manter um “ambiente saudável” onde os processos ecológicos se mantenham, independente da variação da composição de espécies e abundância de indivíduos ao longo do tempo. Deve existir, portanto, um balanço entre o que é produzido e o que é consumido no sistema. É desta maneira que o mundo ficaria mais “equilibrado e saudável”.

Entretanto, a humanidade precisa usar esses recursos naturais para viver. Não preciso dizer que o uso indiscriminado, apenas consumindo e retirando predatoriamente sem se preocupar com o ambiente de onde se consumiu / retirou é uma maneira extremamente ignorante, baseada na idéia do ganho fácil e de que os recursos são infindáveis.

Apesar de parecer algo insano, foi o mais comum no passado da nossa história e atualmente ainda é a prática mais difundida. No entanto, o Estado e a opinião pública, em sua maioria, já chegaram à conclusão de que desta maneira não teremos futuro nenhum, além de não ser economicamente viável. Daí surgiu a idéia do uso sustentável e de se controlar a execução de empreendimentos potencialmente poluidores. Só que na prática, em muitos casos, está longe do ideal de sustentabilidade e conservação.

Por exemplo, como garantir que o manejo sustentável de espécies madeireiras na Amazônia (o famoso selo verde) vai assegurar o equilíbrio da floresta utilizada, se não se sabe como a floresta responde à ausência das espécies utilizadas, normalmente árvores grandes que sustentam uma infinidade de outros seres vivos?

Na realidade, as empresas que possuem o tal selo verde já estão comprando mais áreas, pois estão percebendo que as áreas manejadas de 20 anos atrás não se recuperaram e não possuem potencial econômico.

Certamente isto é melhor que o corte raso destruidor, mas garante algum futuro?
Equilíbrio ecológico
Ou então podemos pensar no processo de licenciamento ambiental. Os estudos e avaliações de impacto ambiental e os monitoramentos da biota no decorrer da instalação e operação dos empreendimentos não garantem o equilíbrio ecológico e a qualidade de vida, devido principalmente à rapidez com que são feitos esses estudos. Eles normalmente dão uma idéia geral. É praticamente impossível que impeçam um empreendimento de ser realizado. Da mesma maneira, melhor do que se não existissem, mas, e daí? E a garantia que gostaríamos de ter de um ambiente saudável? E ainda existe o problema de freqüentemente serem feitos laudos técnicos fraudulentos por consultoras sem ética, para garantir o empreendimento acima de qualquer dano ambiental relevante e irreversível, em prol do dinheiro.

Não adianta, o que manda em nosso mundo é poder do dinheiro. O papel dos ambientalistas é mostrar que destruição ambiental não é economicamente viável no médio prazo. Isso já está sendo feito e crescendo a cada dia, com o desenvolvimento de estudos de economia ambiental e outros similares. Um assunto delicado é quais parâmetros utilizar e como. Mas já é um bom começo, o convencimento das empresas de que devem cuidar - realmente - do ambiente, se não terão sérios prejuízos e mancharão sua imagem, dificultando a obtenção de um lucro significativo. É por aí que os ambientalistas devem agir. Não adianta ficar na ingenuidade de que “todos os seres vivos tem o direito de viver”, ou outros argumentos conservacionistas do tipo. Isso é papel da educação ambiental, fundamental, mas que atuará no longo prazo.

O problema ambiental é urgente e precisamos saber lidar com o capitalismo e a degradação ambiental conseqüente, agindo imediatamente. Para isso, temos que entrar no mundo e na lógica desse poder dominante e encontrar uma solução de equilíbrio, entre as necessidades humanas e o que o ambiente pode oferecer perpetuamente.

Televisão e sua influência

Desde o início dos tempos o ser humano sempre buscou algo para o seu entretenimento. Na época do homem das cavernas, ele pintava o seu cotidiano e suas façanhas nas paredes das cavernas. De modo que essa pintura tanto servia par eternizá-lo, como para representar seus desejos e seus medos. Hoje em dia, com as grandes revoluções industriais e tecno-científicas, o ser humano inventou uma máquina que eterniza todo o seu cotidiano, e o transmite para todas as pessoas do planeta.

A televisão, ao longo de 70 anos de existência, sofreu grandes transformações; no início era um eletrodoméstico das altas camadas sociais que oferecia pouco entretenimento e era assistida por uma minoria de pessoas. Mas então veio o liberalismo e o capitalismo econômico que fez com que as pessoas tivessem maior poder de compra (preços baixos). Com isso, a televisão se difundiu por todas as camadas sociais e se tornou parte essencial da vida de todos nós. Sua programação também evoluiu ao longo desses 70 anos: criaram realyt-shows, programas esportivos, produções cinematográficas, telenovelas, telejornais etc. E futuramente a televisão será interativa com o telespectador, ou seja, ele se tornará parte de sua programação.

Mas devido a todos esses requisitos que ela oferece, ela torna-se uma máquina influenciadora de massas, que as grandes elites usam para vários fins. Um destes fins é o consumismo que a televisão nos impõe. Influencia-nos a usar as roupas da tendência, a maneira de se comportar, a como lidar com os nossos problemas, ou seja, nos dizem que o dinheiro é tudo, que ele resolve tudo, e acima de tudo para sermos realizados temos que ser ricos. Nas telenovelas, por exemplo, o final feliz só acontece quando a mocinha pobre encontra o “príncipe encantado” e torna-se rica. Outra área que a televisão influencia é na política, colocando e tirando homens do poder. Hoje em dia sua influência é tão grande que não imaginamos o mundo sem televisão. Pode-se dizer até que a televisão é um instrumento de covardia, pois ilude a parcela mais vulnerável da população que são as baixas camadas sociais.

Mas a televisão não é só uma vilã, ela também oferece bons programas educativos e informativos. Cabe a nós não nos deixarmos levar pela “fantástica caixa de sonhos” e distinguir aquilo que serve apenas para nos alienar, daquilo que serve para nos educar.





segunda-feira, 18 de abril de 2011

Greenpeace é o McDonald’s da ecologia mundial. Sim ao novo condigo florestal brasileiro.‏

Se a agricultura, aos olhos das ONGs, é uma atividade agressora do
meio ambiente, e se os Estados Unidos têm uma produção de grãos quase
quatro vezes superior à nossa, é de se supor que, por lógica, agridam muito
mais a natureza. Por que, então, as mesmas ONGs internacionais que promovem
a tentativa de aniquilamento da ampliação da agricultura brasileira
não se movem contra a pretensa agressão da agricultura norte-americana
à natureza?O chamado protecionismo verde e as denominadas “cláusulas sociais”
defendidas pelos países ricos nada mais são do que uma ferramenta
poderosa para defender sua própria indústria e seus empregos. Nossa obrigação
de defender o meio ambiente e os direitos sociais do nosso povo é
algo que devemos assumir sem vestir a carapuça que tentam nos impor. Pq aqui vcs querem impor o que vcs não fazem no pais de vcs. fundamentalismo verde isso são vc.
Que os europeus e norte-americanos tenham devastado a natureza e
o meio ambiente foi uma opção só deles; que queiram que saiamos por aí
erguendo-lhes estátuas por defenderem o nosso meio ambiente é inaceitável.(Aldo Rebelo)

camaradas certos que existe ainda umas coisinhas que estão aumentado a polemica ,ai estão algumas que no meu ponto de vista não seja um avanço mais tem muito coisa que vai sair do atraso não vai ser da forma que estes fundamentalistas verdes querem nos impor.

1-Redução e descaracterização das APPs
O que diz o projeto: Reduzir a extensão mínima das APPs dos atuais
30 metros para 15 metros de faixa marginal e demarcar as matas ciliares protegidas
a partir do leito menor do rio e não do nível maior do curso d’água.

Justificativa: Uma lei não pode impor os mesmos parâmetros para todo o
país, pois passa por cima das características locais e comete injustiças.

Consequência: Aumentam os riscos de inundações e desabamentos,
bem como as ameaças à segurança e ao bem-estar da população
ao aventar a falta de necessidade de uma área de 30 metros para evitar
assoreamentos, sem falar nas demais funções da APP: preservação de fauna
e flora aquáticas e terrestres, manutenção climática, controle da demanda
biológica de oxigênio e diversos outros fatores que necessitam de uma área
mínima razoável para que o frágil equilíbrio ecossistêmico seja mantido,
segundo a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público. Essa
modificação, pautada em uma visão fracionada e reducionista visando
atender a interesses econômicos, beneficia ocupações recentes ilegais,
além de permitir novos desmatamentos em uma infinidade de rios sem
qualquer análise do seu impacto em termos de aberturas de novas áreas. Os
rios são sistemas dinâmicos e suas zonas de inundação (como as planícies
inundáveis e vales) também são consideradas áreas de preservação. Áreas
ocupadas ilegalmente em períodos de estiagem consecutivos estão à mercê
de inundação no período de chuvas, quando o rio tende a reocupar suas
zonas de influência, colocando em sérios riscos as pessoas que ocuparam
essas áreas. Na prática, significa legitimar casos como o de Santa Catarina,
que por lei estadual diminuiu o tamanho de todas as APPs de beira de rio,
independentemente de estudos técnicos e das muitas peculiaridades de cada
uma das regiões do Estado.

2-Isenção de reserva legal para imóveis com até 4
módulos fiscais em todo o país
O que diz o projeto: Fim da necessidade de recuperar a reserva legal
para propriedades com até quatro módulos fiscais. Dependendo da região,
o tamanho do módulo fiscal varia entre cinco e 100 hectares. Nesse caso,
propriedades com até 400 hectares ficam isentas de recuperar a reserva legal.
Grandes propriedades também serão beneficiadas, sem obrigatoriedade
de recuperar a reserva legal na área equivalente aos primeiros quatro
módulos.

Justificativa: Proteger a agricultura familiar e os pequenos produtores.

Consequências: Embora a justificativa para esta medida seja a proteção
à pequena agricultura familiar, o dispositivo não faz qualquer referência à
condição socioeconômica do beneficiário da dispensa. Na prática, essa medida
está estimulando a fragmentação de imóveis e deve incentivar a aquisição de
terras dos pequenos proprietários por médios e grandes produtores, de forma
a não terem qualquer área preservada em toda a extensão de seu empreendimento.
De acordo com dados do Incra e cálculos preliminares, a isenção de
reserva legal afeta cerca de 135 milhões de hectares de propriedades e posses
rurais em todo Brasil. Estima-se que mais de 30 milhões de hectares de
florestas, sendo pelo menos 20 milhões na Amazônia, perderão a proteção
da reserva legal e terão seu desmatamento estimulado pela falta de
governança na região.

3-Redução da reserva legal na Amazônia em áreas
com vegetação
O que diz o projeto: Permitir a redução da RL de 80% para 50% em área
de floresta e de 35% para 20% em área de Cerrado, na Amazônia Legal,
quando o Zoneamento Ecológico Econômico indicar. A redução da RL
também poderá se dar em áreas com vegetação “para fins de regularização
ambiental”, e não apenas para fins de recomposição florestal, como está
previsto na lei em vigor hoje.

Justificativa: A reserva legal impede o desenvolvimento da Amazônia.

Consequências: O Código Florestal já permite que, por meio do ZEE,
sejam identificadas áreas alteradas e com grande aptidão agrícola nas quais
a reserva legal pode ser reduzida, para fins de recomposição, para 50% da
área do imóvel. Na proposta atual a redução da reserva legal não se dará
apenas no caso de recomposição, como está previsto hoje, mas também nos
casos em que a vegetação existe, provocando ainda mais perda de floresta.
Além disso, permite a redução da reserva legal de 35% para 20% nas áreas
de Cerrado dentro da Amazônia Legal, reduzindo as áreas sob proteção.