Desde o início dos tempos o ser humano sempre buscou algo para o seu entretenimento. Na época do homem das cavernas, ele pintava o seu cotidiano e suas façanhas nas paredes das cavernas. De modo que essa pintura tanto servia par eternizá-lo, como para representar seus desejos e seus medos. Hoje em dia, com as grandes revoluções industriais e tecno-científicas, o ser humano inventou uma máquina que eterniza todo o seu cotidiano, e o transmite para todas as pessoas do planeta.
A televisão, ao longo de 70 anos de existência, sofreu grandes transformações; no início era um eletrodoméstico das altas camadas sociais que oferecia pouco entretenimento e era assistida por uma minoria de pessoas. Mas então veio o liberalismo e o capitalismo econômico que fez com que as pessoas tivessem maior poder de compra (preços baixos). Com isso, a televisão se difundiu por todas as camadas sociais e se tornou parte essencial da vida de todos nós. Sua programação também evoluiu ao longo desses 70 anos: criaram realyt-shows, programas esportivos, produções cinematográficas, telenovelas, telejornais etc. E futuramente a televisão será interativa com o telespectador, ou seja, ele se tornará parte de sua programação.
Mas devido a todos esses requisitos que ela oferece, ela torna-se uma máquina influenciadora de massas, que as grandes elites usam para vários fins. Um destes fins é o consumismo que a televisão nos impõe. Influencia-nos a usar as roupas da tendência, a maneira de se comportar, a como lidar com os nossos problemas, ou seja, nos dizem que o dinheiro é tudo, que ele resolve tudo, e acima de tudo para sermos realizados temos que ser ricos. Nas telenovelas, por exemplo, o final feliz só acontece quando a mocinha pobre encontra o “príncipe encantado” e torna-se rica. Outra área que a televisão influencia é na política, colocando e tirando homens do poder. Hoje em dia sua influência é tão grande que não imaginamos o mundo sem televisão. Pode-se dizer até que a televisão é um instrumento de covardia, pois ilude a parcela mais vulnerável da população que são as baixas camadas sociais.
Mas a televisão não é só uma vilã, ela também oferece bons programas educativos e informativos. Cabe a nós não nos deixarmos levar pela “fantástica caixa de sonhos” e distinguir aquilo que serve apenas para nos alienar, daquilo que serve para nos educar.
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